Ministro manda medidas para tirar os direitos dos servidores Público federa.
O projeto de lei que limita o crescimento do gasto público pode trazer novos obstáculos para o já fragilizado governo da presidente Dilma, avaliam os especialistas econômicos. A medida é uma das quatro propostas do pacote fiscal anunciados na última segunda-feira, pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. O plano atinge, sobretudo, servidores públicos, ao trazer medidas como restrição à ampliação do quadro de pessoal, a não concessão de reajustes acima da inflação e, em último estágio, até mesmo a redução do quadro por meio de programas de demissão voluntária.
Muitos filiados do SINTSEF/CE, estavam esperando a reação da nova direção com as medidas que o governo Federal vai tentar retirar os direitos dos trabalhadores. Os filiados estavam aguardando, pois muitos não estão a creditando neste governo que só tentar tirar direitos dos trabalhadores.
A Nova Direção do SINTSEF/CE dar uma resposta.
O coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público do Estado do Ceará (Sintisef), Roberto Luque, afirma que a categoria promete reagir às medidas de ajuste fiscal.
“O sindicato rejeita qualquer proposta que venha no sentido do ajuste fiscal, contra direitos dos trabalhadores. Vai na contramão do programa de Governo pelo qual a presidente foi eleita” diz.
Ele ressalta que esta posição não significa, no entanto, que a categoria que tem ajudado a mobilizar as passeatas contra o impeachment, vá mudar de posição. Pelo contrário. “Somos contra o golpe e contra o ajuste fiscal”, afirma.
E destaca que os cortes além de prejudicar os trabalhadores, colocam em risco a qualidade do serviço público. Por isso, afirma o sindicalista, é necessária a mobilização contra o projeto, ressaltando que as estratégias ainda estão sendo discutidas nas bases. “Vamos trabalhar para que estas medidas não sejam efetivadas”.
Para ele, o caminho para retomada da economia passa por política de fim do superávit primário e de redução da taxa de juros. “Essas medidas anunciadas são apenas para fazer caixa para pagamento de juros. Entendemos que, na verdade, o Governo Federal deve ser o indutor da economia brasileira e somente ele pode viabilizar o atendimento das reivindicações do conjunto dos trabalhadores”. (Irna Cavalcante)
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