Invariavelmente as pessoas se perguntam sobre suas origens, seus antepassados, as bases de sua cultura; querem entender por que o Brasil e o Mundo estão vivendo situações de crise ou de prosperidade; buscam explicações para medidas tomadas pelo governo de seus países e para resoluções tomadas por organismos internacionais; fazem levantamentos de estatísticas, gráficos, mapas e imagens para melhor identificar fenômenos sócio-econômicos ou políticos; querem saber de onde surgiram os grandes homens que brilharam e continuam a fazer sucesso com suas obras espetaculares na literatura, nas artes plásticas, no esporte, na política,...
As gerações nascidas depois da década de 1970 não devem se lembrar, mas a partir desse período no Brasil, foi ao ar uma série televisiva que acabou se tornando um marco, um verdadeiro cult, a despeito de se tratar de uma produção kitsch aos olhos dos espectadores atuais (como praticamente todas os "enlatados" televisivos norte-americanos produzidos entre os anos 1960 e 1970, como "Batman", "Terra de Gigantes", "Perdidos no Espaço", "A Feiticeira" ou "Jeannie é um Gênio").
Essa série era "O Tunel do Tempo" (Time Tunnel) e nos contava a história de um projeto secreto do governo norte-americano que havia criado uma máquina do tempo, através da qual dois jovens cientistas haviam sido acidentalmente enviados para eventos históricos notáveis nos quais acabavam se encontrando com grandes personagens como Cleópatra, Júlio César, Napoleão ou Hitler. A cada novo episódio, ao tentarem resgatar os dois cientistas das terríveis situações em que acabavam se envolvendo, a equipe que operava os equipamentos acabava transferindo os mesmos para outro período, no qual novas aventuras e situações inusitadas aconteciam.
Foi um grande sucesso. Todos que assistiram os episódios se encantavam com a possibilidade de viajar no tempo, de conhecer a Europa Medieval ou de participar da Independência dos Estados Unidos.
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