Blog Moisés Arruda - Sobral/CE/Facebook-moiseslinharesarruda : SINTSEF. EM DEFESA DOS SERVIDORES E DO SERVIÇO PÚBLICO

8 de jun. de 2016

SINTSEF. EM DEFESA DOS SERVIDORES E DO SERVIÇO PÚBLICO

O Coordenador Geral do SINTSEF/CE. Roberto Luque Participou do Programa NOITE GERAL da Radio Ressurreição de Sobral, com o Radialista Moises Arruda.

reajuste
Quando se fala em servidor público federal é raro que se pense nas diversas especificações que este termo traz. Um juiz do Supremo Tribunal Federal é servidor público, um motorista da Funasa também. Entre um cargo e outro há diversas funções, logicamente com salários bem diferentes. Assim, é absurdo que a imprensa, de uma forma geral, se posicione negativamente ao reajuste salarial dos servidores, aprovado dia 1° de junho pela Câmara dos Deputados, colocando todos no mesmo patamar do aumento dos juízes do Supremo Tribunal Federal (STF), cujo salário subiu para quase 40 mil reais.
Para esclarecer, a grande maioria dos servidores públicos federais perderam cerca de 25% do valor dos seus salários nos últimos cinco anos. Os reajustes aprovados agora pela Câmara serão parcelados em dois anos (5,5% em agosto de 2016 e 5% em janeiro de 2017), ou seja, o índice representa cerca da metade da inflação oficial do país medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2015 que ficou em 10,67%. Além disso, a proposta é que seja pago apenas em agosto de 2016, oito meses após a data base da categoria que sempre foi em janeiro.
O SINTSEF/CE vem a público esclarecer a população e repudiar a manifestação negativa de parte da imprensa em relação ao reajuste dos servidores públicos federais. Os reajustes estavam previstos para serem iniciados em janeiro de 2016 e foram adiados para agosto de 2016 em virtude da inaceitável política de ajuste fiscal que provoca arrocho e recessão econômica.
O reajuste em questão foi objeto de intensas e difíceis lutas conquistados na greve da categoria em 2015, negociados e assinados pela CUT e CONDSEF com o governo da presidente Dilma Rousseff, na época foi assegurado na Lei Orçamentária de 2016.

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