Demorou, mas finalmente o governo Michel Temer se livrou de uma das heranças da era petista: o ex-secretário-executivo do Ministério da Transparência e Fiscalização (antiga CGU) Carlos Higino. No cargo, ele criou inúmeros embates na tentativa de enfraquecer o Tribunal de Contas da União, sobretudo após o TCU rejeitar por unanimidade as contas de 2014, do governo Dilma, o que impulsionou o impeachment. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Higino empenhou-se pelos “acordos de leniência”, que têm a oposição do MPF por preservarem empreiteiras que roubaram o País.
A ex-CGU foi acusada de usurpar a competência da AGU, afastando-a dos acordos, e de excluir o TCU, impedindo-o de fiscalizá-los.
Teria sido ideia de Carlos Higino o mandado de segurança para impedir o acesso do TCU aos documentos dos acordos de leniência.
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