A decisão do governo Michel Temer de fazer do ex-ministro Antonio Patriota embaixador em Roma, um dos postos mais importantes da diplomacia, foi muito mal recebida pelo governo da Itália. E quem disse isso, recentemente, em desabafo a diplomatas brasileiros, foi ninguém menos que Paolo Gentiloni, ainda ministro das Relações Exteriores, dias antes de ser nomeado primeiro-ministro, em 11 de dezembro. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Também a saída do respeitado ex-embaixador em Roma Ricardo Neiva Tavares, para dar lugar a Patriota, deixou Paolo Gentiloni desapontado.
Gentiloni não perdoa Patriota: como representante do Brasil na ONU, teria atuado contra a Itália, mesmo já designado embaixador em Roma.
A Itália disputava com Suécia e Holanda duas vagas no conselho de segurança da ONU. E Patriota decidiu ajudar a derrotar os italianos, sabe-se lá porquê.
Na ONU, vários países africanos e sul-americanos costumam seguir a posição do Brasil. Assim Patriota desequilibrou a disputa contra a Itália.
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