O ministro Raimundo Carreiro, investigado na Operação Lava Jato, assumiu nesta quarta-feira (14) a presidência do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele toma posse para um mandato de um ano, com recondução por mais um ano. Carreiro entra no lugar de Aroldo Cedraz que, assim como ele, é alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro foi eleito no último dia 7, em votação unânime. Em discurso, na semana passada, Carreiro prometeu “atuar em conjunto com outros órgãos de controle para melhorar os resultados que a sociedade espera do TCU”. Para atravessar a crise econômica, disse que pretende racionalizar métodos de trabalho para "fazer mais com menos".
Carreiro é investigado na Lava Jato por suposto recebimento de propina. Ele foi citado em depoimentos de delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, como possível beneficiário de R$ 1 milhão supostamente entregue ao advogado Tiago Cedraz, filho de Aroldo Cedraz, para influenciar decisão em processo que tratava das obras da usina de Angra 3. Assim como o pai, Tiago é investigado.
Carreiro, Aroldo e Tiago Cedraz negam qualquer envolvimento em irregularidades.
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