Deputados do PT e do PMDB livraram o dono da JBS, Joesley Batista, de comparecer à CPI do BNDES, em setembro de 2015. Ao todo, 15 deles votaram contra o requerimento. Os deputados derrotados na votação atribuíram ao então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o acordo para barrar a convocação de Joesley. Isso explica por que Cunha continuava recebendo de Joesley altas quantias, mesmo preso. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A CPI do BNDES investigava financiamentos generosos a empresas ligadas aos governo Lula e Dilma, como o Grupo JBS e a Odebrecht.
O ex-presidente Lula e Eduardo Cunha fizeram uma aliança tácita para livrar Joesley de depor à CPI criada para abrir a caixa preta do BNDES.
A operação para livrar Joesley de depor da CPI do BNDES não foi relatada pelos delatores da JBS ao Ministério Público Federal.
O atual líder do PT, Carlos Zarattini (SP), ajudou a blindar Joesley na CPI do BNDES. Em 2014, ele recebeu doação eleitoral de R$240 mil.
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