Portal Terra - O radialista Ivan Carlos está preso na Delegacia de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (DREOF) de Salvador (BA) acusado de tentar extorquir o deputado federal baiano Marcos Medrado (PDT). De acordo com a polícia, ele teria solicitado R$ 150 mil e um carro para não divulgar documentos que supostamente poderiam incriminar o deputado. Os contatos eram realizados por e-mail e telefone, onde o radialista se identificava como Superman. Segundo o parlamentar, foi o filho dele, Diogo Medrado, que também estava sofrendo as ameaças, que entrou em contato com a polícia para denunciar o chantagista e armar um esquema que possibilitasse a prisão. Até Ivan ser detido, nenhum deles sabia quem era o suposto Superman. Para executar o plano, Diogo Medrado, resolveu, com o aval da polícia, marcar um encontro com o chantagista próximo ao shopping Aeroclube, no bairro Boca do Rio, orla de Salvador, prometendo entregar o valor solicitado. No momento da entrega do dinheiro o radialista foi detido.
31 de jan. de 2011
Servidores Federais se unem e lançam campanha Salarial em 16 de fevereiro.
Cerca de vinte entidades nacionais que representam a totalidade dos trabalhadores do Executivo Federal uniram forças para lançar uma grande campanha em defesa dos servidores e serviços públicos brasileiros. No próximo dia 16 de fevereiro Brasília terá sua primeira grande marcha na Esplanada dos Ministérios. Servidores e servidoras de todo o país, ativos, aposentados e pensionistas estão se organizando para participar dessa jornada por melhores condições de trabalho e serviços públicos de qualidade para a população. A data foi definida em reunião nesta quarta-feira com presença de onze entidades (CUT, Condsef, CNTSS, CSP-Conlutas, ASSIBGE, Sintbacen, Fenasps, Fasubra, Andes e Fenajufe). Hoje também foram definidos os eixos de luta (clique aqui) que unificam os servidores federais. Confira a seguir o calendário completo de atividades para o próximo período:
Além do ato público que acontece em Brasília no dia 16 de fevereiro as entidades representativas dos servidores também vão realizar um trabalho de pressão no Congresso Nacional a partir do dia 17 de fevereiro até o dia 20 de março. Uma grande força tarefa será montada neste período para garantir apoio de parlamentares para derrubada de projetos prejudiciais aos servidores e serviços públicos e aprovação de propostas que fortalecem o setor.
O lançamento da campanha salarial dos servidores também será feito em todos os estados brasileiros no mesmo dia 16 de fevereiro. No dia 17 acontecem plenárias setoriais das entidades que participam da campanha dos servidores federais. A Condsef, que representa 80% do total de servidores do Executivo, já encaminhou uma convocatória a suas entidades filiadas para realização de uma grande plenária. No dia 18 de fevereiro as entidades nacionais se reúnem para avaliar o lançamento da campanha e discutir o desdobramento e continuidade do calendário de atividades da categoria.
Março já tem agenda – No dia 24 de março as entidades nacionais agendaram um novo ato público. O objetivo é tentar uma audiência pública em Brasília com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para discutir a pauta de reivindicação dos servidores federais e orçamento 2011. Antes, porém, as entidades seguem buscando esta reunião já pedida oficialmente pela Condsef. No dia 25 de março devem acontecer novas plenárias setoriais e no dia 26 mais uma reunião ampliada das entidades nacionais para avaliar a luta da categoria e projetar novas atividades em defesa do setor.
A Condsef convoca toda sua base para participar ativamente do calendário de atividades proposto. Todos devem fortalecer a unidade nessa luta justa por melhores condições de trabalho e fortalecimento do Estado através de serviços públicos de qualidade para todos.
CONHEÇA OS EIXOS DA CAMPANHA SALARIAL UNIFICADA DOS SERVIDORES FEDERAIS
§ CONTRA QUALQUER REFORMA QUE RETIRE DIREITOS DOS TRABALHADORES;
§ REGULAMENTAÇÃO/INSTITUCIONALIZAÇÃO DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA NO SETOR PÚBLICO E DIREITO DE GREVE IRRESTRITO;
§ RETIRADA DOS PL’S, MP’S, DECRETOS CONTRÁRIOS AOS INTERESSES DOS SERVIDORES PÚBLICOS (PL 549/09, PL 248/98, PL 92/07, MP 520/09 E DEMAIS PROPOSIÇÕES);
§ CUMPRIMENTO POR PARTE DO GOVERNO DOS ACORDOS FIRMADOS E NÃO CUMPRIDOS;
§ PARIDADE ENTRE ATIVOS, APOSENTADOS E PENSIONISTAS;
§ DEFINIÇÃO DE DATA-BASE (1® DE MAIO);
§ POLITICA SALARIAL PERMANENTE COM REPOSIÇÃO INFLACIONÁRIA, VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO BASE E INCORPORAÇÃO DAS GRATIFICAÇÕES
fonte - Roberto Luque
Endividado, PT queima estoque de campanha.
Por AE, estadao.com.br, Atualizado: 31/1/2011 11:17
As fisionomias sorridentes da presidente Dilma Rousseff e de seu padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, entraram em liquidação. Às vésperas de completar 31 anos, o PT resolveu promover uma megapromoção de aniversário, vendendo a preço de banana camisetas de campanha com as fotos de Dilma e Lula, bandeiras do partido, lenços de cabeça e até livros.Na sede do PT, a lojinha instalada logo à entrada do prédio anuncia a queima do estoque. O saldão petista reúne sobras da maratona eleitoral, enfeites com homenagens a Lula e camisetas produzidas sob medida para o dia da posse de Dilma, em 1.º de janeiro.
Em tempos de aperto para pagar dívidas de 27,7 milhões, herdadas da campanha de Dilma, a imagem da primeira mulher presidente é vendida por uma pechincha. Duas camisetas com fotos dela, com ou sem a companhia de Lula, saem agora pelo preço de uma: R$ 10. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Carrasco de uma geração, Rossi diz: ‘Não consigo pegar um táxi no Brasil’.
Autor dos três gols que eliminaram a Seleção na Copa do Mundo de 1982, ex-atacante italiano elege o então rival Zico entre os maiores que viu jogar
Por GLOBOESPORTE.COM Madri
Paolo Rossi: hoje com 54 anos (Foto: Reprodução)
Paolo Rossi, definitivamente, nunca foi um craque com a bola nos pés. Bastou uma tarde inspirada, uma camisa amarela como adversária e pronto: estava marcado como um dos maiores carrascos da história da Seleção Brasileira. E, embora seu rosto não seja dos mais famosos, a geração que sofreu com os seus três gols na Tragédia do Sarriá não perdoa. Principalmente os taxistas...– Ainda sou reconhecido, isso acontece em qualquer lugar do mundo e é divertido. E olha, no Brasil eu ainda não posso pegar um táxi. Não consigo encontrar um motorista sequer disposto a me levar. “Fiz o Brasil chorar” é o título da minha autobiografia. E é verdade, foi assim – disse, em entrevista à revista espanhola “Don Balón”.
Na vitória por 3 a 2 que levou a Itália à semifinal do Mundial da Espanha, Paolo Rossi pôde enfrentar um de seus maiores exemplos dentro do futebol: Zico.
– Ele, Maradona e Platini são de outro mundo, sem dúvida. É uma maneira de dizer, mas é a verdade. Foram gênios do futebol incomparáveis. O Zico era uma figura única e tinha humildade, o que era raro em uma superestrela do seu calibre. Jogavam para ganhar, para seus companheiros e para sua torcida antes mesmo do que para eles – afirmou.
Paolo Rossi leva a Itália ao ataque sob olhares de Júnior: três gols e o símbolo de carrasco brasileiro (Getty)
Atualmente comentarista de uma rede televisiva italiana, Paolo Rossi não se arrepende de nada do que aconteceu em sua curta carreira – aposentou-se aos 31 anos. Embora não seja dos maiores fãs desta pergunta, por conta de uma punição que o afastou por dois anos do futebol por estar envolvido com apostas na Loteria Esportiva da Itália.O ex-jogador de 54 anos também criticou a postura dos astros atuais. Para ele, o futebol atual está menos romântico e mais mecânico.
– Os jogadores estão mais longe das pessoas normais, e não me refiro apenas pelas grandes quantias de dinheiro que eles ganham, mas pela relutância em se encontrar com os torcedores. No futebol, o contato humano tem sido cada vez mais raro, há menos paixão pelo jogo
Temas polêmicos separam bancada do PT das de PMDB, PSDB e DEM.
Em levantamento, G1 obteve respostas de 414 dos 513 deputados.
Petistas são a favor de ‘nova’ CPMF e descriminalização do aborto.
Do G1, em Brasília, São Paulo, Rio e Belo Horizonte
A maioria dos deputados do PT, partido da presidente Dilma Rousseff, tem posição divergente da dos parlamentares dos outros três principais partidos brasileiros – o aliado PMDB e os oposicionistas PSDB e DEM – sobre algumas das principais questões polêmicas de levantamento realizado pelo G1 - nesta terça (1), os novos parlamentares tomam posse.
Durante 60 dias (entre 29 de novembro e 27 de janeiro), o G1 procurou todos os 513 futuros deputados e conseguiu falar com 446, dos quais 414 (81%) aceitaram responder ao questionário proposto com 13 perguntas.
Da nova bancada do PT, a reportagem ouviu 71 (80,6%) dos 88 deputados. Do PMDB, responderam 61 (78,2%) do total de 78; do PSDB, foram 35 (66%) em 53; e, do DEM, 37 (86%) de 43.
A maior parte dos deputados da bancada petista se disse favorável à descriminalização do aborto (34 a favor, 27 contra, 3 em termos e 6 não souberam responder). Entre os deputados do PMDB, 36 se disseram contra a descriminalização, 10 a favor, 10 em termos e 5 não souberam responder, entre os do PSDB, foram 32 contra, 2 a favor e 1 em termos, e entre os do DEM, 33 contra, 2 em termos e 2 não souberam responder.
A maioria dos deputados petistas também declarou contra plebiscito sobre a redução da maioridade penal (56 contra, 11 a favor e 3 não souberam responder). Nos outros três partidos, a proposta seria aprovada com folga, de acordo com os deputados ouvidos pelo G1 – no PMDB, 43 se disseram a favor do plebiscito e 15 contra (3 não souberam responder), no PSDB, 21 afirmaram ser a favor e 14 contra, e no DEM, o placar foi de 27 a 9 (1 não soube responder).
O posicionamento também é diferente na bancada do partido em relação à criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), imposto semelhante à extinta CPMF (54 a favor, 12 contra e 4 não souberam responder). Os deputados ouvidos das bancadas de PMDB, PSDB E DEM se manifestaram contra – no PMDB foram 45 contra, 10 a favor e 6 não souberam responder; no PSDB, 33 contra, 1 a favor e 1 não soube responder; e no DEM, 33 contra e 4 a favor).
Sobre a Lei da Palmada, que prevê punições a pais ou responsáveis que aplicam castigos físicos aos filhos, a maioria dos petistas se manifestou a favor da proposta (34 a favor, 24 contra e 12 não souberam responder). Nos outros três partidos, a maior parte dos parlamentares afirmou ser contra a proposta (PMDB: 33 contra, 18 a favor e 10 não souberam responder; PSDB: 25 contra, 8 a favor e 2 não souberam responder; e DEM: 23 contra, 12 a favor e 2 não souberam responder).
O PSDB, por sua vez, foi o único partido em que a maioria dos deputados ouvidos se disse contra o voto em lista fechada (em que o eleitor vota em uma lista de candidatos definida pelo partido) e o fim do fator previdenciário (mecanismo que reduz o benefício pago a quem se aposenta mais jovem), com 18 votos contra, 11 a favor e 6 dos que não souberam responder. Nos outros três partidos, o resultado foi o seguinte: PT, 48 a favor, 17 contra e 5 não souberam responder; PMDB, 29 a favor, 23 contra e 9 não souberam responder, e DEM 24 a favor, 11 contra e 2 não souberam responder.
O DEM é o único partido, dentre os quatro maiores, cuja maioria dos deputados ouvidos pelo G1 se manifestou contra a redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas sem redução de salários. Dos 37 deputados do partido que responderam ao questionário, 24 se declararam contra a proposta, 11 a favor e 2 não souberam responder. No PT, o tema tem ampla maioria entre os deputados ouvidos: 68 a favor, 2 contra e 1 não soube responder. No PSDB, a questão é mais dividida (15 votos a favor, 13 contra e 7 não souberam responder). No PMDB, 27 deputados se manifestaram a favor da redação da jornada, 17 contra e 17 não souberam responder.
Dos quatro grandes partidos, o PMDB mantém uma tendência de seguir a posição majoritária das demais siglas. O partido se alinha com posições defendidas pelo DEM, PSDB e PT em diversos temas.
Bancadas regionais
De acordo com o levantamento, em algumas bancadas estaduais, as respostas dos deputados foram unânimes.
A descriminalização da maconha, por exemplo, é rejeitada por todos os deputados ouvidos pelo G1 de três bancadas estaduais: Amapá, Piauí e Paraíba. Nenhum dos deputados desses estados se manifestou favorável à descriminalização com ressalvas ou não soube responder a questão – outras duas opções oferecidas pelo questionário.
O mesmo aconteceu em relação aos bingos nas bancadas do Distrito Federal e de Rondônia. Todos os deputados dessas unidades da federação que participaram do levantamento se manifestaram contrários à liberação do jogo.
Outro assunto que conta com a aprovação unânime de pelo menos três bancadas (Amazonas, Roraima e Paraíba) é a criação de um piso nacional para policiais e bombeiros, previsto na Proposta de Emenda Constitucional 300.
O aborto, por sua vez, tem a rejeição de todos os deputados de Rondônia que responderam ao questionário do G1. Em Tocantins, nenhum dos seis deputados se disse favorável à descriminalização do aborto, mas dois não souberam responder. Em Goiás, dos 13 deputados ouvidos, 12 se manifestaram contra a descriminalização e 1 não soube responder.
A realização de um plebiscito sobre maioridade penal é um tema que tem mais deputados a favor do que contra em todos os estados das regiões Sul e Sudeste. Na região Norte, a maioria dos deputados do Amapá ouvidos no levantamento se manifestou contra a realização do plebiscito. Todos os deputados dos demais estados da região formam maioria em favor do plebiscito.
Dos nove estados do Nordeste, em três (Pernambuco, Piauí e Ceará) a maioria dos deputados também se disse contra a realização de uma consulta popular sobre o tema, e em um (Alagoas) houve empate. No Centro-Oeste, apenas os deputados do Distrito Federal se manifestaram contra o plebiscito.
A criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), tributo nos moldes da extinta CPMF, é rejeitada pela maioria dos deputados das bancadas estaduais das regiões Sul e Sudeste. Na região Norte, houve empate sobre o tema no Tocantins: dois deputados contra, dois a favor e dois não souberam responder.
Dentre os assuntos abordados no questionário do G1 com os deputados da próxima legislatura, o voto em lista foi o que mais dividiu opiniões: 175 disseram aprovar a mudança no sistema eleitoral e 181 se manifestaram contra. Pelo voto em lista, o eleitor não vota em candidatos, individualmente, nas eleições proporcionais (deputados e vereadores), mas numa lista de nomes definida pelo partido. Em quatro estados, houve empate entre os deputados ouvidos sobre a questão: Amapá (3 a 3), Mato Grosso (3 a 3) e Goiás (5 a 5). Em outros seis estados, a diferença foi de apenas um voto para um dos lados.
Levantamento
O G1 procurou todos os 513 deputados que assumirão mandatos na Câmara. No caso dos deputados que assumiram cargos no governo federal, em estados ou municípios, o G1 procurou o primeiro suplente das coligações para responder ao questionário.
Embora decisão de dezembro do Supremo Tribunal Federal diga que o suplente a ser empossado é o do partido (em razão de entendimento de que o mandato parlamentar pertence ao partido), o G1 procurou os suplentes das coligações.
Isso porque essa decisão do Supremo vale para um caso específico e não se aplica automaticamente a situações semelhantes. De acordo com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), tomarão posse em 1º de fevereiro os suplentes das coligações.
Durante 60 dias (entre 29 de novembro e 27 de janeiro), o G1 procurou todos os 513 futuros deputados e conseguiu falar com 446, dos quais 414 (81%) aceitaram responder ao questionário proposto com 13 perguntas.
Da nova bancada do PT, a reportagem ouviu 71 (80,6%) dos 88 deputados. Do PMDB, responderam 61 (78,2%) do total de 78; do PSDB, foram 35 (66%) em 53; e, do DEM, 37 (86%) de 43.
A maior parte dos deputados da bancada petista se disse favorável à descriminalização do aborto (34 a favor, 27 contra, 3 em termos e 6 não souberam responder). Entre os deputados do PMDB, 36 se disseram contra a descriminalização, 10 a favor, 10 em termos e 5 não souberam responder, entre os do PSDB, foram 32 contra, 2 a favor e 1 em termos, e entre os do DEM, 33 contra, 2 em termos e 2 não souberam responder.
A maioria dos deputados petistas também declarou contra plebiscito sobre a redução da maioridade penal (56 contra, 11 a favor e 3 não souberam responder). Nos outros três partidos, a proposta seria aprovada com folga, de acordo com os deputados ouvidos pelo G1 – no PMDB, 43 se disseram a favor do plebiscito e 15 contra (3 não souberam responder), no PSDB, 21 afirmaram ser a favor e 14 contra, e no DEM, o placar foi de 27 a 9 (1 não soube responder).
O posicionamento também é diferente na bancada do partido em relação à criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), imposto semelhante à extinta CPMF (54 a favor, 12 contra e 4 não souberam responder). Os deputados ouvidos das bancadas de PMDB, PSDB E DEM se manifestaram contra – no PMDB foram 45 contra, 10 a favor e 6 não souberam responder; no PSDB, 33 contra, 1 a favor e 1 não soube responder; e no DEM, 33 contra e 4 a favor).
Sobre a Lei da Palmada, que prevê punições a pais ou responsáveis que aplicam castigos físicos aos filhos, a maioria dos petistas se manifestou a favor da proposta (34 a favor, 24 contra e 12 não souberam responder). Nos outros três partidos, a maior parte dos parlamentares afirmou ser contra a proposta (PMDB: 33 contra, 18 a favor e 10 não souberam responder; PSDB: 25 contra, 8 a favor e 2 não souberam responder; e DEM: 23 contra, 12 a favor e 2 não souberam responder).
O PSDB, por sua vez, foi o único partido em que a maioria dos deputados ouvidos se disse contra o voto em lista fechada (em que o eleitor vota em uma lista de candidatos definida pelo partido) e o fim do fator previdenciário (mecanismo que reduz o benefício pago a quem se aposenta mais jovem), com 18 votos contra, 11 a favor e 6 dos que não souberam responder. Nos outros três partidos, o resultado foi o seguinte: PT, 48 a favor, 17 contra e 5 não souberam responder; PMDB, 29 a favor, 23 contra e 9 não souberam responder, e DEM 24 a favor, 11 contra e 2 não souberam responder.
O DEM é o único partido, dentre os quatro maiores, cuja maioria dos deputados ouvidos pelo G1 se manifestou contra a redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas sem redução de salários. Dos 37 deputados do partido que responderam ao questionário, 24 se declararam contra a proposta, 11 a favor e 2 não souberam responder. No PT, o tema tem ampla maioria entre os deputados ouvidos: 68 a favor, 2 contra e 1 não soube responder. No PSDB, a questão é mais dividida (15 votos a favor, 13 contra e 7 não souberam responder). No PMDB, 27 deputados se manifestaram a favor da redação da jornada, 17 contra e 17 não souberam responder.
Dos quatro grandes partidos, o PMDB mantém uma tendência de seguir a posição majoritária das demais siglas. O partido se alinha com posições defendidas pelo DEM, PSDB e PT em diversos temas.
Bancadas regionais
De acordo com o levantamento, em algumas bancadas estaduais, as respostas dos deputados foram unânimes.
A descriminalização da maconha, por exemplo, é rejeitada por todos os deputados ouvidos pelo G1 de três bancadas estaduais: Amapá, Piauí e Paraíba. Nenhum dos deputados desses estados se manifestou favorável à descriminalização com ressalvas ou não soube responder a questão – outras duas opções oferecidas pelo questionário.
O mesmo aconteceu em relação aos bingos nas bancadas do Distrito Federal e de Rondônia. Todos os deputados dessas unidades da federação que participaram do levantamento se manifestaram contrários à liberação do jogo.
Outro assunto que conta com a aprovação unânime de pelo menos três bancadas (Amazonas, Roraima e Paraíba) é a criação de um piso nacional para policiais e bombeiros, previsto na Proposta de Emenda Constitucional 300.
O aborto, por sua vez, tem a rejeição de todos os deputados de Rondônia que responderam ao questionário do G1. Em Tocantins, nenhum dos seis deputados se disse favorável à descriminalização do aborto, mas dois não souberam responder. Em Goiás, dos 13 deputados ouvidos, 12 se manifestaram contra a descriminalização e 1 não soube responder.
A realização de um plebiscito sobre maioridade penal é um tema que tem mais deputados a favor do que contra em todos os estados das regiões Sul e Sudeste. Na região Norte, a maioria dos deputados do Amapá ouvidos no levantamento se manifestou contra a realização do plebiscito. Todos os deputados dos demais estados da região formam maioria em favor do plebiscito.
Dos nove estados do Nordeste, em três (Pernambuco, Piauí e Ceará) a maioria dos deputados também se disse contra a realização de uma consulta popular sobre o tema, e em um (Alagoas) houve empate. No Centro-Oeste, apenas os deputados do Distrito Federal se manifestaram contra o plebiscito.
A criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), tributo nos moldes da extinta CPMF, é rejeitada pela maioria dos deputados das bancadas estaduais das regiões Sul e Sudeste. Na região Norte, houve empate sobre o tema no Tocantins: dois deputados contra, dois a favor e dois não souberam responder.
Dentre os assuntos abordados no questionário do G1 com os deputados da próxima legislatura, o voto em lista foi o que mais dividiu opiniões: 175 disseram aprovar a mudança no sistema eleitoral e 181 se manifestaram contra. Pelo voto em lista, o eleitor não vota em candidatos, individualmente, nas eleições proporcionais (deputados e vereadores), mas numa lista de nomes definida pelo partido. Em quatro estados, houve empate entre os deputados ouvidos sobre a questão: Amapá (3 a 3), Mato Grosso (3 a 3) e Goiás (5 a 5). Em outros seis estados, a diferença foi de apenas um voto para um dos lados.
Levantamento
O G1 procurou todos os 513 deputados que assumirão mandatos na Câmara. No caso dos deputados que assumiram cargos no governo federal, em estados ou municípios, o G1 procurou o primeiro suplente das coligações para responder ao questionário.
Embora decisão de dezembro do Supremo Tribunal Federal diga que o suplente a ser empossado é o do partido (em razão de entendimento de que o mandato parlamentar pertence ao partido), o G1 procurou os suplentes das coligações.
Isso porque essa decisão do Supremo vale para um caso específico e não se aplica automaticamente a situações semelhantes. De acordo com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), tomarão posse em 1º de fevereiro os suplentes das coligações.
Lucro do Bradesco cresce 25,1% em 2010, para R$ 10,022 bi .
O Bradesco iniciou a temporada de resultados financeiros do setor bancário no quarto trimestre nesta segunda-feira, anunciando lucro líquido de R$ 2,987 bilhões, 37% acima do lucro líquido de um ano antes (R$ 2,181 bilhões). Com o resultado, em 2010, o banco apurou um lucro líquido contábil de R$ 10,022 bilhões, com um incremento de 25,1% na comparação com 2009 (de R$ 8,012 bilhões). No terceiro trimestre de 2010, o lucro foi de R$ 2,527 bilhões.
Segundo balanço divulgado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o lucro líquido contábil é composto por R$ 7,104 bilhões provenientes das atividades financeiras, correspondendo a 70,9% do total, e por R$ 2,918 bilhões gerados pelas atividades de seguros, previdência e capitalização, representando 29,1% do total.
O banco fechou o ano, em 31 de dezembro, com valor de mercado de R$ 109,759 bilhões, com queda em relação ao trimestre anterior: em 30 de setembro, o valor de mercado era de R$ 114,51 bilhões.
No final de dezembro, a carteira de crédito do banco ficou em R$ 293,555 bilhões, crescimento de 23% sobre o mesmo período de 2009. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 98,122 bilhões -- crescimento de 19,5% -- enquanto as operações com pessoas jurídicas somaram R$ 195,433 bilhões (crescimento de 24,9%).
Os ativos totais em dezembro registraram saldo de R$ 637,485 bilhões, crescimento de 25,9% em relação ao mesmo período de 2009.
O patrimônio líquido em dezembro de 2010 somou R$ 48,043 bilhões, 15,% superior a igual período do ano anterior.
A PDD (despesas com provisão para devedores duvidosos) registrou queda de 14,8% no quarto trimestre, ante R$ 2,295 bilhões no mesmo período do ano anterior. Sobre o terceiro trimestre foi registrada alta de 11,5%.
fonte - folha.com
Segundo balanço divulgado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o lucro líquido contábil é composto por R$ 7,104 bilhões provenientes das atividades financeiras, correspondendo a 70,9% do total, e por R$ 2,918 bilhões gerados pelas atividades de seguros, previdência e capitalização, representando 29,1% do total.
O banco fechou o ano, em 31 de dezembro, com valor de mercado de R$ 109,759 bilhões, com queda em relação ao trimestre anterior: em 30 de setembro, o valor de mercado era de R$ 114,51 bilhões.
No final de dezembro, a carteira de crédito do banco ficou em R$ 293,555 bilhões, crescimento de 23% sobre o mesmo período de 2009. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 98,122 bilhões -- crescimento de 19,5% -- enquanto as operações com pessoas jurídicas somaram R$ 195,433 bilhões (crescimento de 24,9%).
Os ativos totais em dezembro registraram saldo de R$ 637,485 bilhões, crescimento de 25,9% em relação ao mesmo período de 2009.
O patrimônio líquido em dezembro de 2010 somou R$ 48,043 bilhões, 15,% superior a igual período do ano anterior.
A PDD (despesas com provisão para devedores duvidosos) registrou queda de 14,8% no quarto trimestre, ante R$ 2,295 bilhões no mesmo período do ano anterior. Sobre o terceiro trimestre foi registrada alta de 11,5%.
fonte - folha.com
Mercado sobe previsão para inflação pela 8ª vez e espera 5,64%.
O mercado elevou a previsão para a inflação oficial, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), neste ano para 5,64%, acima da estimativa anterior (5,53%). Esta é a oitava semana consecutiva que o relatório aponta alta da inflação para o indicador em 2011.
Para 2012, a projeção também foi elevada de 4,54% para 4,70%, segundo o boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira.
Para 2011, a expectativa do mercado para a taxa básica de juros (Selic) subiu de 12,25% para 12,50% ao ano. Já para 2012, permaneceu em 11%.
A projeção para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) também foi alterada, de 4,50% para 4,60% neste ano.
A estimativa para o dólar ficou inalterada para o final de 2011, em R$ 1,75 e, para 2012, a previsão dos economistas permanece em R$ 1,80.
Para 2012, a projeção também foi elevada de 4,54% para 4,70%, segundo o boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira.
Para 2011, a expectativa do mercado para a taxa básica de juros (Selic) subiu de 12,25% para 12,50% ao ano. Já para 2012, permaneceu em 11%.
A projeção para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) também foi alterada, de 4,50% para 4,60% neste ano.
A estimativa para o dólar ficou inalterada para o final de 2011, em R$ 1,75 e, para 2012, a previsão dos economistas permanece em R$ 1,80.
Tesouro já admite perda de R$ 102 bi na Justiça.
Wilton Junior/AE - 27/1/2011
"Títulos. Até 2013, governo Dilma pretende emitir R$ 35 bi"
As ações na Justiça são os elementos que representam maior risco de despesas inesperadas para os cofres públicos. Como mostrou ontem o Estado, as principais questões que aguardam decisão dos tribunais podem gerar, no extremo, uma perda de mais de R$ 390 bilhões para a União.
Pelo último dado disponível, o Tesouro pretende emitir R$ 35 bilhões em títulos públicos, entre 2011 e 2013, penúltimo ano do mandato da presidente Dilma Rousseff, para quitar parte das dívidas que deverão ser reconhecidas ao longo desse período.
Procurado na terça-feira passada para dar mais detalhes sobre os critérios de reconhecimento das dívidas e seus impactos sobre as contas públicas, o Tesouro informou, no início da noite de sexta-feira, que não teria como responder ao pedido.
As ações contra as empresas estatais também estão incluídas na lista de monitoramento do governo. Somente neste ano, as demandas judiciais contra essas companhias devem gerar um gasto de R$ 1,86 bilhão, de acordo com previsão feita pelo Departamento de Controle das Empresas Estatais (DEST), incluída em um dos anexos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
As discussões trabalhistas somam R$ 717,2 milhões e em sua maioria representam reivindicações sobre atualização salarial ou recomposição de perdas provocadas por planos econômicos, como Bresser (1987) e Real (1994). No caso das ações tributárias, movidas por Estados e municípios que reclamam o não pagamento de impostos, a previsão de gastos para 2011 é de R$ 26,6 milhões.
Existem ainda algumas ações na Justiça discutindo supostas irregularidades na cobrança de impostos em que o governo nem sequer tem estimativas sobre possíveis perdas. Mas técnicos que acompanham os processos reconhecem que os valores podem ser bem altos.
Imposto de Renda. Um dos exemplos é a discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a regra que disciplina o momento da cobrança do Imposto de Renda das empresas no exterior que são coligadas ou controladas por companhias brasileiras.
O processo começou a ser julgado em 2003, mas está parado desde outubro de 2007, por conta de um pedido de vista do ministro Carlos Ayres Britto.
'Apesar de não estar quantificado, os valores normalmente são muito altos', explica o procurador-geral adjunto da Fazenda Nacional, Fabrício da Soller. Segundo ele, algumas autuações feitas pela Receita Federal ultrapassaram a casa do bilhão de reais por empresa. 'Quando você tem auto de infração para uma empresa com valor de R$ 1 bilhão, R$ 2 bilhões, obviamente a matéria tem uma possibilidade de trazer prejuízos, seja para União, seja para quem é autuado, muito vultosos.'
Outro tema que aguarda definição e pode movimentar uma quantia significativa de dinheiro é a constitucionalidade de uma lei de 2005 que regulamentou os pedidos de restituição de impostos pagos indevidamente.
Pela lei, o contribuinte nesta situação teria direito a receber o dinheiro pago a mais nos últimos cinco anos. O problema é que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia definido, antes da promulgação da lei, que o prazo era de 10 anos. 'O Supremo vai julgar se a lei pode dizer que a regra de cinco anos vale também para os casos anteriores à sua vigência', explica Soller.
Se a lei for considerada constitucional, as empresas que entraram com ações pedindo restituição antes de 2005 terão direito a receber apenas os valores recolhidos indevidamente nos cinco anos anteriores. Se os ministros decidirem pela inconstitucionalidade, valerá a posição do STJ.
'Isso significa multiplicar por dois o que uma empresa ou pessoa física receberia num pedido de restituição de indébito. Intuitivamente, podemos dizer que o valor é substantivo e impossível de ser quantificado', afirma o procurador.
29 de jan. de 2011
Empregados de lotéricas e Correios podem ter jornada de 6 horas
Arquivo - Gilberto Nascimento
Vicentinho: objetivo é assegurar isonomia com bancários.
A jornada máxima do bancário é de 30 horas de trabalho por semana, divididas em seis horas contínuas de segunda a sexta-feira. A proposta de Vicentinho altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452/43).
O deputado explica que o objetivo da medida é assegurar isonomia entre trabalhadores que desempenham tarefas semelhantes. "É uma medida de justiça”. Ele lembra que, assim como os empregados de agências bancárias, aqueles que trabalham em agências lotéricas ou postais também enfrentam situações de risco e de stress, o que justifica igualdade de condições de trabalho.
Normas de segurança
O projeto também inclui as casas lotéricas e as agências postais na Lei 7.102/83, que estabelece uma série de requisitos de segurança para o funcionamento de estabelecimentos financeiros.
Pelo projeto, o Executivo deverá estabelecer procedimentos e requisitos próprios de segurança para as agências de serviço postal e as casas lotéricas, em razão do volume menor de operações financeiras feitas nesses locais.
Segundo Vicentinho, o projeto é uma reivindicação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos (Fentect) e de diversos sindicatos da mesma categoria.
Tramitação
O projeto foi apensado ao PL 1417/07, que trata do mesmo tema. O PL 7190/10 será arquivado pela Mesa Diretora no dia 31 de janeiro, em razão do fim da legislatura, mas, como autor foi reeleito, poderá ser desarquivado. Nesse caso, a proposta, de caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado ou rejeitado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário., será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
Reportagem - Luiz Claudio Pinheiro
Edição - Newton Araújo
Edição - Newton Araújo
Entenda a eleição e as funções dos integrantes da Mesa
A Mesa Diretora é a responsável pela direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Câmara. Ela é composta pelo presidente da Casa, por dois vice-presidentes e por quatro secretários, além dos suplentes de secretários. Cada secretário tem atribuições específicas, como administrar o pessoal da Câmara (1º secretário), providenciar passaportes diplomáticos para os deputados (2º), controlar o fornecimento de passagens aéreas (3º) e administrar os imóveis funcionais (4º). da Câmara dos Deputados é composta pelo presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes. O mandato é de dois anos, sem direito a reeleição, apesar de poder haver recondução entre legislaturasEspaço de tempo durante o qual os legisladores exercem seu poder. No Brasil, a duração da legislatura é de quatro anos. diferentes, como será o caso agora.
Por tradição, cabe à maior bancada indicar o candidato à Presidência. O Regimento Interno da Câmara determina que a composição da Mesa siga, tanto quanto possível, critérios de proporcionalidade entre os partidos e bancadas, como na escolha dos presidentes das comissões. Também é assegurada, pelo regimento, a participação de um deputado da minoria na Mesa, mesmo que não lhe caiba uma vaga pelo critério de proporcionalidade.
Na prática, os partidos negociam uma divisão dos cargos e geralmente há um candidato oficial do partido, mas outros deputados da legenda se lançam como candidatos. No caso da Presidência, qualquer parlamentar de qualquer partido pode se candidatar, por liberalidade da Mesa.
Para a definição das vagas dos partidos ou blocos na Mesa segundo o critério de proporcionalidade, é levado em conta o número de candidatos eleitos por legenda, desconsideradas mudanças de filiação depois do resultado proclamado pela Justiça Eleitoral. Se algum integrante da Mesa mudar de partido, perderá automaticamente o cargo. Caso isso ocorra até 30 de novembro do segundo ano de mandato, haverá nova eleição para o cargo, dentro de cinco sessões. Se a vacância ocorrer depois dessa data, a Mesa designará um dos integrantes titulares para responder pelo cargo.
A eleição da Mesa terá início às 18 horas da próxima terça-feira (1º), mas a votação só será iniciada quando houver pelo menos 257 parlamentares em plenário. Para ganhar em primeiro turno, o candidato precisa de 257 votos. Se nenhum deles alcançar esse número, será realizado segundo turno entre os dois mais votados.
Os partidos têm até as 17 horas do dia 1º de fevereiro (ou seja, uma hora antes do início da eleição) para registrar seus candidatos.
Funções
Os integrantes efetivos da Mesa não podem fazer parte de liderança nem de comissão permanente, especial ou de inquérito (conheça suas atribuições no infográfico ao lado). A Mesa funciona como uma comissão para decidir sobre assuntos internos, e entre suas funções destacam-se:
- direção de todos os serviços da Casa;
- promulgação, juntamente com a Mesa do Senado Federal, de emendas à Constituição;
- proposição de ação de inconstitucionalidade, por iniciativa própria ou a requerimento de deputado ou comissão;
- fixação, no início da primeira e da terceira sessões legislativas da legislatura, ouvido o Colégio de Líderes, do número de deputados por partido ou bloco parlamentar em cada comissão permanente;
- declaração da perda do mandato de deputado por deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa; que perder ou tiver suspensos os direitos políticos; e quando for decretado pela Justiça Eleitoral;
- autorização para assinatura de convênios e de contratos de prestação de serviços.
Os suplentes de secretário, além de substituírem os titulares, atuam como relatores e relatores substitutos nos assuntos que envolvam matérias não reservadas especificamente a outros integrantes da Mesa. Eles podem propor à Mesa medidas destinadas à preservação e à promoção da imagem da Câmara dos Deputados e do Poder Legislativo; e podem integrar, sempre que possível, comissões externas, entre outras atribuições.
Por tradição, cabe à maior bancada indicar o candidato à Presidência. O Regimento Interno da Câmara determina que a composição da Mesa siga, tanto quanto possível, critérios de proporcionalidade entre os partidos e bancadas, como na escolha dos presidentes das comissões. Também é assegurada, pelo regimento, a participação de um deputado da minoria na Mesa, mesmo que não lhe caiba uma vaga pelo critério de proporcionalidade.
Na prática, os partidos negociam uma divisão dos cargos e geralmente há um candidato oficial do partido, mas outros deputados da legenda se lançam como candidatos. No caso da Presidência, qualquer parlamentar de qualquer partido pode se candidatar, por liberalidade da Mesa.
Para a definição das vagas dos partidos ou blocos na Mesa segundo o critério de proporcionalidade, é levado em conta o número de candidatos eleitos por legenda, desconsideradas mudanças de filiação depois do resultado proclamado pela Justiça Eleitoral. Se algum integrante da Mesa mudar de partido, perderá automaticamente o cargo. Caso isso ocorra até 30 de novembro do segundo ano de mandato, haverá nova eleição para o cargo, dentro de cinco sessões. Se a vacância ocorrer depois dessa data, a Mesa designará um dos integrantes titulares para responder pelo cargo.
A eleição da Mesa terá início às 18 horas da próxima terça-feira (1º), mas a votação só será iniciada quando houver pelo menos 257 parlamentares em plenário. Para ganhar em primeiro turno, o candidato precisa de 257 votos. Se nenhum deles alcançar esse número, será realizado segundo turno entre os dois mais votados.
Os partidos têm até as 17 horas do dia 1º de fevereiro (ou seja, uma hora antes do início da eleição) para registrar seus candidatos.
Funções
Os integrantes efetivos da Mesa não podem fazer parte de liderança nem de comissão permanente, especial ou de inquérito (conheça suas atribuições no infográfico ao lado). A Mesa funciona como uma comissão para decidir sobre assuntos internos, e entre suas funções destacam-se:
- direção de todos os serviços da Casa;
- promulgação, juntamente com a Mesa do Senado Federal, de emendas à Constituição;
- proposição de ação de inconstitucionalidade, por iniciativa própria ou a requerimento de deputado ou comissão;
- fixação, no início da primeira e da terceira sessões legislativas da legislatura, ouvido o Colégio de Líderes, do número de deputados por partido ou bloco parlamentar em cada comissão permanente;
- declaração da perda do mandato de deputado por deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa; que perder ou tiver suspensos os direitos políticos; e quando for decretado pela Justiça Eleitoral;
- autorização para assinatura de convênios e de contratos de prestação de serviços.
Os suplentes de secretário, além de substituírem os titulares, atuam como relatores e relatores substitutos nos assuntos que envolvam matérias não reservadas especificamente a outros integrantes da Mesa. Eles podem propor à Mesa medidas destinadas à preservação e à promoção da imagem da Câmara dos Deputados e do Poder Legislativo; e podem integrar, sempre que possível, comissões externas, entre outras atribuições.
Censo 2010 pode mudar tamanho das bancadas estaduais.
Estado | Bancada atual | Bancada com base no Censo 2010 | Bancada sem limites mínimo e máximo |
AC | 8 | 8 | 2 |
AL | 9 | 9 | 9 |
AM | 8 | 9 | 9 |
AP | 8 | 8 | 2 |
BA | 39 | 39 | 38 |
CE | 22 | 23 | 23 |
DF | 8 | 8 | 7 |
ES | 10 | 10 | 9 |
GO | 17 | 16 | 16 |
MA | 18 | 18 | 18 |
MG | 53 | 54 | 53 |
MS | 8 | 8 | 7 |
MT | 8 | 8 | 8 |
PA | 17 | 21 | 20 |
PB | 12 | 11 | 10 |
PE | 25 | 24 | 24 |
PI | 10 | 9 | 8 |
PR | 30 | 29 | 28 |
RJ | 46 | 43 | 42 |
RN | 8 | 9 | 9 |
RO | 8 | 8 | 4 |
RR | 8 | 8 | 1 |
RS | 31 | 30 | 29 |
SC | 16 | 17 | 17 |
SE | 8 | 8 | 6 |
SP | 70 | 70 | 110 |
TO | 8 | 8 | 4 |
Pela Constituição, nenhum estado pode eleger mais de 70 ou menos de 8 deputados, independentemente do tamanho de sua população. Assim, Roraima, que pelo Censo de 2010 tem 425 mil habitantes, e Mato Grosso, com uma população de quase três milhões, são representados pelo mesmo número de cadeiras. Da mesma forma, o estado de São Paulo tem apenas 17 deputados a mais que Minas Gerais (70 paulistas e 53 mineiros), apesar de ter mais do que o dobro de habitantes.
Sem atualização
Essa distorção constitucional acabou sendo agravada com o tempo: o cálculo do número de deputados que cabe a cada estado não é revisto desde 1993 e não inclui as migrações e nascimentos que aconteceram ao longo dos últimos 17 anos. O Pará, por exemplo, hoje deveria ter quatro deputados a mais para estar corretamente representado.
A Lei Complementar (LC 78/1993) que regulamenta a divisão das cadeiras entre os estados estabelece que a divisão do número de parlamentares deverá ter como base a “atualização estatística demográfica” fornecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda de acordo com a lei, cabe ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) comunicar aos estados e partidos os ajustes necessários antes de cada eleição. O Tribunal, contido, nunca realizou esse trabalho. Cinco eleições depois, a divisão das cadeiras continua a mesma.
No ano passado, o ministro Arnaldo Versiani ensaiou atualizar a representação, mas diante dos protestos de deputados e de cidadãos dos estados que seriam prejudicados, ele recuou e manteve a atual divisão. Com isso, a decisão foi adiada para meados de 2013, quando deverão ser definidas as regras para as eleições de 2014.
Dois argumentos foram utilizados para esse adiamento. O primeiro, de que não faria sentido mudar as representações estaduais com base em estimativas de 2009, já que o Censo de 2010 teria dados mais completos e confiáveis. O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, foi um dos defensores dessa ideia. "Só o censo vai ver se as estimativas se confirmam com a realidade", afirmou. Assim, estaria aberto o caminho para uma futura revisão.
Essa proposta, no entanto, esbarra no segundo argumento levantado no ano passado: a interpretação de que um outro item da Constituição de 1988 proibiria que um estado tenha o número de deputados diminuído. De acordo com a Carta, “é assegurada a irredutibilidade da atual representação dos Estados e do Distrito Federal na Câmara dos Deputados”. Desse modo, as distorções só poderiam ser corrigidas se fosse ampliado o número de total de deputados federais para além dos atuais 513. Como a opinião pública é contrária à ampliação do número de parlamentares, essa interpretação, se vingar, poderá inviabilizar qualquer correção nas representações daqui em diante.
Reportagem - Juliano Pires
Edição - Bruno Angrisano
Edição - Bruno Angrisano
VOCÊS LEMBRAM DA ARAVESTRUZ? Essa empresa recebeu do Prefeito Leônidas um terreno de 255 hectares
Quem não lembra da empresa ARAVESTRUZ NORDESTE S/A AGRONEGÓCIOS E EXPORTAÇÃO? Vamos relembrar. Essa empresa recebeu no dia 30 de outubro de 2006, através do DECRETO Nº 885 DE 18 DE OUTUBRO DE 2006, publicado no Impresso Oficial nº 190, um terreno com área de 255ha, pertencente ao patrimônio dominial do Município de Sobral, situado na localidade Poço Verde, Distrito de Aracatiaçu, estremando-se: ao Poente, com o Leito do Rio Aracatiaçu; ao Nascente, com a fazenda Ipueirinha; ao Norte, com propriedade de Maria Júlia Gomes e Virgílio Fernando Mendes, e ao Sul, com propriedade de Raimundo Sebastião de Sousa.
E qual o problema? A questão senhores é que essa empresa conseguiu um empréstimo de mais de 20 milhões de reais do Banco do Nordeste e não pagou. Além de tudo isso, responde a várias ações trabalhistas, inclusive advogamos em algumas delas e já ganhamos.
A empresa não tem nada para pagar. Os milhões sumiram. O Banco do Nordeste teria emprestado esse dinheiro sem garantias reais. O financiamento do empreendimento teria partido da cúpula do BNB (e por obra e graças de políticos)
Agoram vejam o link abaixo:
http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?CodNoticia=118750.* (título: Sobral/CE volta a apostar na produção de carne de avestruz, de 01.10.10)
Pois bem. A notícia era de quando Leônidas ainda era Prefeito de Sobral. Acreditem. Novamente a Prefeitura de Sobral estaria dando apoio ao empreendimento que em Sobral deu um golpe extraordinário em várias pessoas, inclusive no Banco do Nordeste. Por que Leônidas daria o seu aval?
DO BLOG. O empresário Célio Vasconcelos possui em suas mãos cheques sem provisão de fundos que totalizariam cerca de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais). Esse dinheiro, segundo Célio Vasconcelos, seria de propina para beneficiar um determinado político, muito ligado a políticos conhecidos por nós sobralenses. Se quiserem saber, pergunte para o Célio Vasconcelos. Eu já vi e tenho apenas as cópias. Será que ele já recebeu o dinheiro?
E qual o problema? A questão senhores é que essa empresa conseguiu um empréstimo de mais de 20 milhões de reais do Banco do Nordeste e não pagou. Além de tudo isso, responde a várias ações trabalhistas, inclusive advogamos em algumas delas e já ganhamos.
A empresa não tem nada para pagar. Os milhões sumiram. O Banco do Nordeste teria emprestado esse dinheiro sem garantias reais. O financiamento do empreendimento teria partido da cúpula do BNB (e por obra e graças de políticos)
Agoram vejam o link abaixo:
http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?CodNoticia=118750.* (título: Sobral/CE volta a apostar na produção de carne de avestruz, de 01.10.10)
DO BLOG. O empresário Célio Vasconcelos possui em suas mãos cheques sem provisão de fundos que totalizariam cerca de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais). Esse dinheiro, segundo Célio Vasconcelos, seria de propina para beneficiar um determinado político, muito ligado a políticos conhecidos por nós sobralenses. Se quiserem saber, pergunte para o Célio Vasconcelos. Eu já vi e tenho apenas as cópias. Será que ele já recebeu o dinheiro?
Postado por Sobral em Evidência às 18:44
fonte - blog Sobral e Politica
Do Blog: Moises Arruda, OBS: Esta denuncia é muito grave, quando é que as autoridades competentes vão tomar as devidas provedências?
Morre em São Paulo a atriz Georgia Gomide.
Ela estava internada desde terça-feira (25), e foi vítima de infecção generalizada
A atriz Georgia Gomide morreu na madrugada desta sábado (29), aos 73 anos, vítima de uma infecção generalizada. Ela estava internada no Hospital Sancta Maggiore, no Paraíso, zona sul de São Paulo, desde a última terça-feira (25).
Após velório no Hospital Beneficência Portuguesa, a atriz foi enterrada no Cemitério da Consolação.
Georgia, cujo nome verdadeiro era Elfriede Helene Gomide Witecy, participou de novelas como "Quatro por Quatro", "Uga Uga", e "Mico Preto", das minisséries "O Tempo e o Vento" e "Anos Rebeldes", além de uma dezena de filmes. Na telinha, seu último trabalho foi na novelinha teen "Malhação", em 2005, como Mamma Francesca.
Foto: AE
Georgia Gomide estava afastada da televisão desde 2005, quando atuou em "Malhação
A atriz Georgia Gomide morreu na madrugada desta sábado (29), aos 73 anos, vítima de uma infecção generalizada. Ela estava internada no Hospital Sancta Maggiore, no Paraíso, zona sul de São Paulo, desde a última terça-feira (25).
Após velório no Hospital Beneficência Portuguesa, a atriz foi enterrada no Cemitério da Consolação.
Georgia, cujo nome verdadeiro era Elfriede Helene Gomide Witecy, participou de novelas como "Quatro por Quatro", "Uga Uga", e "Mico Preto", das minisséries "O Tempo e o Vento" e "Anos Rebeldes", além de uma dezena de filmes. Na telinha, seu último trabalho foi na novelinha teen "Malhação", em 2005, como Mamma Francesca.
Eliane Cantanhêde: Dilma sofre ameaça da própria base aliada ,
DE BRASÍLIA
A presidente Dilma Rousseff realiza neste domingo (30) sua primeira visita oficial a outro país desde que assumiu seu mandato, em 1º de janeiro. Na segunda-feira (31), ela se reunirá com a presidente argentina Cristina Kirchner. Entre os assuntos que serão tratados está a construção de dois reatores nucleares.
Em seguida, Dilma vai se encontrar com as mães da Praça de Maio, grupo famoso pelas iniciativas à procura de seus filhos e netos desaparecidos durante a ditadura argentina.
Para Eliane Cantanhêde, colunista da Folha.com, o gesto será recebido no Brasil como um sinal de apoio à Comissão da Verdade, que visa esclarecer fatos e circunstâncias dos casos de graves violações de direitos humanos praticados entre 1964 e 1988.
O projeto de criação dessa comissão está no Congresso, que reabre nesta terça-feira já com a discussão sobre salário mínimo em pauta.
No áudio abaixo, Cantanhêde também fala sobre as ameaças que Dilma Rousseff pode enfrentar nos próximos dias. Trata-se da guerra que ocorre entre o PMDB e o PT --sua própria base aliada.
"O PT e o PMDB estão se ferindo antes mesmo da reabertura do Congresso", diz a jornalista.
PREFEITINHOS AGORA TEM QUE BATER CARTÃO;
Prefeitinhos vão cuidar das praças publicas?
Esta é a “Pracinha do Amor”, que fica no Centro de Sobral, em frente ao Senac. É aqui que o meu amigo Neguim do BEC tem que obrigatoriamente ficar, diariamente de 07 às 11 e de 13 às 17 horas.
É moçada, o Veveu Verá não tá prá brincadeira, ou os Prefeitinhos dão expediente em praças ou Órgão Públicos ou pedem pra sair. Faz lembrar a frase do filme Tropa de Elipe = Pede pra sair, pede pra sair!!!!!
E o nosso querido Agente Local Dodó, do bairro da Colina, foi colocado para o Centro de Convenções, mas como ele gosta de trabalhar não vai ser problema. E as más línguas dizem que já tem gente pensando em pedir pra sair. Pode ser que daqui pra frente o puxa-saquismo diminua por parte de alguns quer não faziam nada.
Fonte: blog do Xavier Rodrigues
Esta é a “Pracinha do Amor”, que fica no Centro de Sobral, em frente ao Senac. É aqui que o meu amigo Neguim do BEC tem que obrigatoriamente ficar, diariamente de 07 às 11 e de 13 às 17 horas.
É moçada, o Veveu Verá não tá prá brincadeira, ou os Prefeitinhos dão expediente em praças ou Órgão Públicos ou pedem pra sair. Faz lembrar a frase do filme Tropa de Elipe = Pede pra sair, pede pra sair!!!!!
E o nosso querido Agente Local Dodó, do bairro da Colina, foi colocado para o Centro de Convenções, mas como ele gosta de trabalhar não vai ser problema. E as más línguas dizem que já tem gente pensando em pedir pra sair. Pode ser que daqui pra frente o puxa-saquismo diminua por parte de alguns quer não faziam nada.
Fonte: blog do Xavier Rodrigues
28 de jan. de 2011
Dilma diz que governo manterá oferta de R$ 545 para mínimo .
ANA FLOR
ENVIADA A PORTO ALEGRE
A presidente Dilma Rousseff disse na tarde desta sexta-feira (28), em Porto Alegre, que a oferta do governo para o salário mínimo está mantida nos R$ 545 e que uma discussão simultânea do reajuste da tabela do Imposto de Renda nas negociações "não é correta". ENVIADA A PORTO ALEGRE
Dilma decidiu endurecer o discurso depois de integrantes do governo terem admitido que o Planalto poderia ceder nas conversas com as centrais sindicais e chegar a um valor maior para o mínimo, desde que houvesse desconto do valor excedido no reajuste do próximo ano.
Dilma cancela ida a usina para evitar protesto ambientalista
Presidente compara vítimas do nazismo com as de ditaduras
Recursos PAC não serão atingidos por cortes, diz petista
"O que queremos saber é se as centrais querem ou não a manutenção do acordo [feito com o governo Lula] pelo período do nosso governo. Se querem, o que nós propomos para esse ano é R$ 545", disse. O governo já vem pagando R$ 540, valor reajustado no final do governo Lula. As centrais querem R$ 580.
A presidente afirmou ainda, em relação à tabela do IR, que o governo não irá discutir mudanças na política de indexação.
"Jamais damos indexação inflacionária, por isso não concordamos com o que saiu nos jornais que o reajuste, se houvesse, da tabela do IR, fosse feita pela inflação passada. Teria sempre que olhar não a inflação passada, porque isso seria carregar a inércia inflacionária para dentro de uma questão essencial que é o Imposto de Renda."
"O que foi dado sempre foi uma mudança baseada na nossa expectativa de inflação futura, que é o centro da [meta da] inflação, os 4,5%", completou.
Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que a correção da tabela do IR esteja sob estudo.
Dilma fez questão de afirmar que as negociações com as centrais estão "apenas começando". Segundo ela, não há desencontro nas informações de seus ministros Mantega e Gilberto Carvalho (Secretaria Geral), que negocia com as centrais.
GREVE DO TRÂNSITO: Sindicato busca diálogo para evitar possíveis retaliações.
Sindicato (Sindsems) espera audiência com prefeito Clodoveu Arruda para retomar o diálogo das negociações e impedir que possíveis retaliações sejam consumadas e mobiliza nova assembléia com a categoria.
O SINDSEMS - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sobral, entidade que representa a categoria dos agentes de trânsito, após a suspensão da greve, nesta terça-feira (25), busca diálogo com o executivo municipal para retomar as negociações e evitar possíveis retaliações em decorrência do movimento paredista.
Com o retorno dos trabalhadores nas atividades laborais, informações dão conta que estão sendo tomadas diversas ações de assédio moral, autoritarismo e desrespeito com os trabalhadores do serviço público municipal, de forma pontual e centralizada. Tudo isso estaria ocorrendo na tentativa de intimidar a categoria para novos movimentos grevistas.
A primeira forma de retaliação foi à ameaça do corte do ponto, com anúncio de corte salarial, ainda a confirmar. Agora, as retaliações se ampliaram com o aviso de procedimentos administrativos (inquéritos/sindicância), sob a acusação de "insubordinação" e algo desse nível. Também anunciaram o rebaixamento dos supervisores de trânsito que passarão a receber orientações dos subinspetores da Guarda municipal que também passarão a ficar sob carregados nos plantões, e por conseqüência, mais atrasos no atendimento das ocorrências do trânsito, já que terão que acompanhar todas ações dos agentes de trânsito.
Segundo o presidente do Sindicato (Sindsems) Célio Brito, "Repudiamos a toda e qualquer postura da Secretaria da Cidadania e Segurança e Coordenadoria de Trânsito municipal, nas possíveis retaliações contra os profissionais que se encontravam em greve por aumento de salário, condições de trabalho digno e concurso público. Medidas urgentes e necessárias que merece uma atenção especial do poder público que não pode recuar na qualidade do serviço que presta a população sobralense". Defende o presidente. Em resposta, irá procurar o Ministério Público para impedir que essas retaliações sejam consumadas.
O Sindicato (Sindsems), espera uma outra postura por parte do poder público, " Neste retorno seria a hora sentar com a categoria para negociar as suas reivindicações, e trabalhar a reaproximação dos servidores para as ações coordenadas da secretaria, ao invés de optarem por tais medidas agressivas e antidemocráticas". Argumentam.
Ainda no ponto de vista da entidades classista, a ação do judiciário que suspendeu a greve, demonstra uma tentativa clara de criminalização do movimento, quando obriga o retorno ao trabalho sem garantir uma possibilidade de negociação do poder público com os trabalhadores.
Os trabalhadores do trânsito municipal estão reivindicando um reajuste no salário base, criação de um adicional de periculosidade, concurso público recompor o quadro e ampliar as vagas, pagamento de horas extras, em substituição de folgas em banco de horas, escalas de revezamento adequadas ao tipo de serviços, a fim de lhes assegurarem uma programação social e familiar, além do fim da militarização imposta à categoria de agentes de trânsito, que não é uma corporação militar.
Fonte: Sindsems.27 de jan. de 2011
Ministra quer saber se arquivos da ditadura foram destruídos.
Daniel Cassol, iG Rio Grande do Sul | 27/01/2011 23:28
Maria do Rosário fala em investigar se papéis foram destruídos no governo FHC
A ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, insinuou nesta quinta-feira que documentos oficiais sobre o período da ditadura militar podem ter sido destruídos durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. A ministra rebateu declarações do ex-presidente, para quem os arquivos da ditadura já não existem mais.
“A primeira coisa que pretendo fazer é uma pergunta, respeitosamente, ao ex-presidente Fernando Henrique. Li nos jornais esta semana que o ex-presidente disse que não existem arquivos. Preciso saber exatamente se houve alguma destruição no período dele, que ele tenha tomado conhecimento”, afirmou Maria do Rosário. Ela participou da cerimônia alusiva ao Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, realizada em Porto Alegre, com a presença da presidenta Dilma Roussef.
Na última terça (25), FHC disse ser a favor da abertura dos arquivos, mas que “não vão achar nada”. O ex-presidente afirmou que os militares teriam informado que não existem mais documentos. “Essa é a questão mais grave. Pode ser que descubram documentos. Mas, oficialmente, pode abrir à vontade que não vão achar nada”, afirmou FHC, que alegou ter assinado por engano o decreto que prolongou por 50 anos o sigilo sobre os arquivos.
Segundo Maria do Rosário, as declarações de FHC são relevantes. “Se ele como ex-presidente diz que não existem, é muito preocupante”, disse a ministra. Questionada pela reportagem do iG, ela negou estar cogitando a possibilidade de que os arquivos tenham sido destruídos. “Não cogito. Mas ao ouvir o ex-presidente, gostaria de saber porque ele fez um pronunciamento dizendo que não existem arquivos”, respondeu.
A ministra defendeu a quebra do sigilo sobre documentos da ditadura militar, “como forma de conciliação nacional”, e disse que não existem mais divisões internas no governo federal. “Não existem duas posições de governo. Os ministérios dos Direitos Humanos, da Defesa e da Justiça seguem a linha e a concepção da presidenta. Encerramos qualquer etapa de cisão. Vamos trabalhar juntos e encontrar soluções para os problemas nacionais”, completou.
Painel: PT vai pagar salário mensal de R$ 13 mil a Lula
O PT decidiu pagar um salário mensal de R$ 13 mil ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no próximo dia 10 receberá novamente o título simbólico de "presidente de honra" do partido.
Segundo o "Painel" da Folha, editado interinamente por Ranier Bragon (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL), o contracheque será equivalente ao do presidente de fato do PT, José Eduardo Dutra.
O novo salário de Lula se soma às duas aposentadorias que ele recebe --uma de anistiado político, outra por invalidez devido à perda do dedo-- e às palestras que devem engordar seu caixa a partir de março.
"Não tem por que não pagar. Ele é um importante dirigente político, está se dispondo a trabalhar junto com o PT", argumenta Dutra.
O salário de Lula vale já a partir de janeiro. Como o estatuto da legenda não prevê pagamento para cargo simbólico, o ex-presidente terá carteira assinada como assessor do PT, mesma situação montada para Dilma Rousseff na campanha.
Segundo aliados do ex-presidente, suas aposentadorias somam R$ 9 mil ao mês.
No patrimônio declarado em 2006, havia R$ 478 mil em aplicações financeiras, em valores da época. Há no PT defesa da equiparação do salário dos dirigentes partidários ao dos congressistas --R$ 26,7 mil.
Leia a coluna completa na Folha desta quinta-feira, que já está nas bancas.
fonte - folha
Segundo o "Painel" da Folha, editado interinamente por Ranier Bragon (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL), o contracheque será equivalente ao do presidente de fato do PT, José Eduardo Dutra.
O novo salário de Lula se soma às duas aposentadorias que ele recebe --uma de anistiado político, outra por invalidez devido à perda do dedo-- e às palestras que devem engordar seu caixa a partir de março.
"Não tem por que não pagar. Ele é um importante dirigente político, está se dispondo a trabalhar junto com o PT", argumenta Dutra.
O salário de Lula vale já a partir de janeiro. Como o estatuto da legenda não prevê pagamento para cargo simbólico, o ex-presidente terá carteira assinada como assessor do PT, mesma situação montada para Dilma Rousseff na campanha.
Segundo aliados do ex-presidente, suas aposentadorias somam R$ 9 mil ao mês.
No patrimônio declarado em 2006, havia R$ 478 mil em aplicações financeiras, em valores da época. Há no PT defesa da equiparação do salário dos dirigentes partidários ao dos congressistas --R$ 26,7 mil.
Leia a coluna completa na Folha desta quinta-feira, que já está nas bancas.
fonte - folha
Relatório da Reunião da CONDSEF e o RH do Ministério da Saúde.
Data: 18/01/2011.
Presentes: CONDSEF ( Gilberto Jorge, Jussara Griffo ) e como observador Ademar Rodrigues (SINDSEF-GO)
Ministério da Saúde: Rafael Agnello; Assessor jurídico.
Pauta:
1- Avaliação de Desempenho.
O M. da Saúde informou Que o MPOG avaliou com a sua Assessoria Jurídica que o governo vem perdendo na justiça as ações da GDATA no que diz respeito aos 80 pontos para os aposentados, sendo assim o mesmo decidiu não manter os critérios de avaliação diferenciada entre os cedidos 80 pontos fixo e os centralizados, a avaliação do órgão ( ou seja, nosso entendimento quebrou o acordo feito com a CONDSEF). Informou que neste primeiro ciclo que vai de janeiro de 2011 a 30 de junho de 2011, a pontuação do Ministério da Saúde é de 80 pontos para todos os Servidores do Quadro (cedidos e centralizados). No segundo ciclo da avaliação que é de julho de 2011 a junho de 2012 eles irão discutir qual a saída que teremos que encontrar para os servidores cedidos. Nós representante dos trabalhadores registramos que o MPOG Quebrou o Acordo firmado com a CONDSEF e vamos levar esta discussão para o MPOG, Ministério da Saúde.
2-Devolução de Servidores cedidos para o Ministério.
Registramos que o Ministério da Saúde não esta cumprindo o acordo firmado com a CONDSEF e nem a instrução normativa contida nos convênios de cessão dos servidores para os Estados e Municípios no processo de redistribuição dos servidores da FUNASA para o seu quadro ( exemplo em Minas Gerais e nos demais estados), pois os Servidores estão sendo devolvidos através de ofício sem justificativa técnica e sem passar pela CIB ou Conselho Municipais de saúde ( como preconiza a instrução normativa da FUNASA). Além disso, o próprio trabalhador é quem tem que procurar o seu novo local de trabalho. O Ministério da Saúde enquanto não forem assinados os novos convênios fica valendo os convênios da FUNASA e a instrução normativa conforme discriminada na portaria de redistribuição servidores Estará resolvendo as questões depois de a entidade encaminhar os documentos referentes à devolução. O novo Ministro da Saúde se comprometeu a fazer gestão sobre as instancia do SUS para a aprovação do decreto. A proposta de criação no âmbito do MS os Núcleos de apoio aos Servidores Cedidos, ficamos de apresentar uma proposta de minuta da sua estrutura.
3- Mandato de Injunção 880.
Informamos que varias reclamações referentes aos encaminhamentos sobre o a implementação do Mandato de Injunção, especialmente em alguns estados que estão fazendo exigências aos servidores ( pedindo contracheques a partir de 1990 até a data da solicitação, falando que quem tem que fazer a contagem de tempo de serviço é a FUNASA e não o MS, o Ministério respondeu dizendo que tem um memorando circular orientando como os Núcleos têm que proceder, se estão fazendo isso estão descumprindo as orientações do memorando, e que diante dessa informação da CONDSEF vão ligar para os estados que nós informamos e pediu para se tivermos mais problemas referente ao mandato de injunção informar qual o estado para o ministério ir resolvendo.
4 - Aposentadoria.
Foi revogado mais de 20 aposentadorias feita pelo Ministério e repassada para a FUNASA republicar as mesmas (revogando com isso também a redistribuição dos servidores), Nós explicamos que não são os casos referentes aos servidores que já estavam próximos da aposentadoria compulsória aos 70 anos, e que, portanto, queremos saber do porque estão agindo desta forma com esses servidores. O Ministério vai verificar junto a FUNASA e ao Núcleo do MS no estado de Goiás, pois a principio só ocorreu naquele estado.
5- Saúde Indígena.
O Ministério informou que dos 802 trabalhadores temporários que passaram no concurso, apenas 530 foram ingressados, e que fez uma tabela especial para estes trabalhadores sendo que teve que aumentar os salários dos médicos, pois eles recebiam nas ONGs em torno de 20 mil reais por mês e que na verdade esta iniciativa foi da FUNASA. As novas contratações não vão ter processo seletivo, só avaliação de currículo.
Nós registramos que somos totalmente contrários a este tipo de contratação, pois cria anomalias no serviço público, e que no Caso da Saúde Indígena, salários dos novos contratados maiores do que servidores do quadro, além disso, o MS em nenhum momento discutiu as condições de trabalho na Saúde indígena como carga horária acima de 40 horas semanais, diária atrasadas, definição da lotação dos servidores e a discussão da gratificação, Esta situação dos trabalhadores tem que ser pautado na Mesa de Negociação da Saúde, para que seja garantido um debate sobre o tema, e que na ocasião um representante da Secretaria de Saúde Indígena participe da reunião. O Ministério da Saúde informou que nos DSEI terão também um representante de gestão de pessoas, e a estrutura ainda esta sendo montada.
6-GACEN.
Cobramos a portaria que cria os critérios de pagamento da GACEN, o MS nos informou que já saiu do setor jurídico do dando o parecer favorável, e agora se encontra com o secretario Executivo do MS para os devidos encaminhamentos, a avaliação do MS e que já na próxima reunião da mesa de negociação teremos novidades positivas sobre este tema. Este decreto garante os trabalhadores da Saúde indígena e saneamento e esclarece o que é controle e combate a endemias.
7- Condições de trabalho da Central de UBV em MG.
Foi cobrado do MS providências referente ao laudo de insalubridade feita na FUNASA no ano passado nas 3 centrais de UBV, no estado de MG, aonde os servidores têm estrutura física adequadas de trabalho, falta de IPI. O MS não tem conhecimento do laudo solicitou que a CONDSEF encaminhasse um experiente colocando toda a situação para tomar as providencias.
Em contato com a Senhora Eliane Cruz Assessora do Ministro da Saúde cobramos serelidade no pedido de Audiência com o Ministro, a qual informou que estão agendando para o início de Fevereiro a Audiência solicitada.
A Reunião da Mesa ficou indicativa para o dia 10 de Fevereiro.
fonte - Roberto Luque
Assinar:
Postagens (Atom)