Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), garantiu hoje (9) que o governo vai honrar o compromisso – assumido durante a tramitação do projeto de lei que reajustou o salário mínimo para R$ 545 – de corrigir a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física em 4,5% sem aumento de impostos. Ele reconheceu que uma eventual elevação nos tributos dificulta a tramitação da matéria no Congresso.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que para corrigir a tabela do IR com esse percentual será necessário fazer “um ajuste em algum tributo” ou uma “nova redução de despesa”.
O líder do PT acrescentou que “esse é um assunto resolvido” e agora acredita que “o governo honrará o acordo feito com o Congresso”. O possível aumento de tributos para compensar a correção da tabela do IR também foi criticado pelo líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).
O peemedebista disse que essas condições – aumento de tributo ou aprofundamento no corte de despesas – não estavam “no script” das negociações entre o Executivo e os partidos governistas, quando se discutiu o valor do salário mínimo para 2011. “O que ouvi do governo até a aprovação do projeto de lei do salário foi que a correção [da tabela] seria feita pelo governo sem qualquer aumento de imposto. Agora, vamos cobrar o cumprimento desse acordo”, disse Henrique Eduardo Alves referindo-se às declarações de Mantega.
Edição: Talita Cavalcante
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), garantiu hoje (9) que o governo vai honrar o compromisso – assumido durante a tramitação do projeto de lei que reajustou o salário mínimo para R$ 545 – de corrigir a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física em 4,5% sem aumento de impostos. Ele reconheceu que uma eventual elevação nos tributos dificulta a tramitação da matéria no Congresso.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que para corrigir a tabela do IR com esse percentual será necessário fazer “um ajuste em algum tributo” ou uma “nova redução de despesa”.
O líder do PT acrescentou que “esse é um assunto resolvido” e agora acredita que “o governo honrará o acordo feito com o Congresso”. O possível aumento de tributos para compensar a correção da tabela do IR também foi criticado pelo líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).
O peemedebista disse que essas condições – aumento de tributo ou aprofundamento no corte de despesas – não estavam “no script” das negociações entre o Executivo e os partidos governistas, quando se discutiu o valor do salário mínimo para 2011. “O que ouvi do governo até a aprovação do projeto de lei do salário foi que a correção [da tabela] seria feita pelo governo sem qualquer aumento de imposto. Agora, vamos cobrar o cumprimento desse acordo”, disse Henrique Eduardo Alves referindo-se às declarações de Mantega.
Edição: Talita Cavalcante
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