Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Uma combinação considerada simples e de baixo custo – cal e cloro – está ajudando a combater os focos do mosquito Aedes aegypti em Manaus (AM). De acordo com o pesquisador e responsável pelo Laboratório de Malária e Dengue do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – do Ministério da Ciência e Tecnologia (Inpa), Vanderli Tadei, a fórmula pode ser aplicada em água parada pelos próprios funcionários das construtoras.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, ele explicou que a fórmula utilizada atualmente para o combate à dengue é falha, uma vez que se mantém a mesma desde 1998, quando foi registrada a primeira epidemia da doença em Manaus. O mosquito, segundo o professor, desenvolveu resistência ao produto.
“Agora, temos uma fórmula que os construtores podem utilizar, de rápida aplicação, sendo que uma pessoa é suficiente para fazer esse monitoramento, desde que treinada”, disse. “Com a dengue, não temos muito o que fazer. O controle está centrado no vetor”, completou.
Segundo Tadei, na próxima semana a mistura será apresentada aos construtores locais por meio da distribuição de folders que contêm um passo a passo para a aplicação. Ele explicou que a quantidade de água parada em canteiros de obras é alta em razão da necessidade de checar, em diversos momentos, a existência de infiltração.
A combinação de cal e cloro é considerada também ambientalmente correta, uma vez que é biodegradável e pode ser manuseada por adultos. “O importante para o construtor é que, fazendo esse tratamento, ele não vai ter casos de dengue nos funcionários, que ficam afastados por no mínimo sete dias”, concluiu.
Edição: Graça Adjuto
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Uma combinação considerada simples e de baixo custo – cal e cloro – está ajudando a combater os focos do mosquito Aedes aegypti em Manaus (AM). De acordo com o pesquisador e responsável pelo Laboratório de Malária e Dengue do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – do Ministério da Ciência e Tecnologia (Inpa), Vanderli Tadei, a fórmula pode ser aplicada em água parada pelos próprios funcionários das construtoras.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, ele explicou que a fórmula utilizada atualmente para o combate à dengue é falha, uma vez que se mantém a mesma desde 1998, quando foi registrada a primeira epidemia da doença em Manaus. O mosquito, segundo o professor, desenvolveu resistência ao produto.
“Agora, temos uma fórmula que os construtores podem utilizar, de rápida aplicação, sendo que uma pessoa é suficiente para fazer esse monitoramento, desde que treinada”, disse. “Com a dengue, não temos muito o que fazer. O controle está centrado no vetor”, completou.
Segundo Tadei, na próxima semana a mistura será apresentada aos construtores locais por meio da distribuição de folders que contêm um passo a passo para a aplicação. Ele explicou que a quantidade de água parada em canteiros de obras é alta em razão da necessidade de checar, em diversos momentos, a existência de infiltração.
A combinação de cal e cloro é considerada também ambientalmente correta, uma vez que é biodegradável e pode ser manuseada por adultos. “O importante para o construtor é que, fazendo esse tratamento, ele não vai ter casos de dengue nos funcionários, que ficam afastados por no mínimo sete dias”, concluiu.
Edição: Graça Adjuto
Nenhum comentário:
Postar um comentário