Política
Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Em, no máximo, seis meses a população do Pará deverá ser consultada em um plebiscito sobre o projeto de divisão do estado para a criação de mais duas unidades da Federação: os estados do Tapajós e de Carajás. O plebiscito para a criação do Tapajós foi aprovado hoje pelo plenário do Senado. A consulta sobre a criação de Carajás já tinha sido aprovada no início do mês.
Caso os paraenses concordem com a ideia de criação dos dois estados, projetos de lei ainda serão eleborados para definir os detalhes do desmembramento político do Pará. Pela proposta em análise o novo estado do Tapajós ficaria na parte oeste do Pará e o de Carajás no sudeste.
A senadora Marinor Brito (P-SOL-PA) se posicionou inicialmente contra a divisão do Pará e lembrou que ela é uma das pessoas que foram obrigadas a migrar, ainda criança, da região do Tapajós em busca de melhores condições de vida e estudo. Na opinião de Marinor, a falta de políticas públicas e atenção dos governo resultou na ideia de separação.
“Eu tenho a tranquilidade de dizer que, na história do Pará, na trajetória política dos políticos do meu Estado, os governos que se sucederam foram os grandes responsáveis pelo sentimento de separação que uma parcela significativa da população tem naquela região”, afirmou a senadora.
Apesar disso, Marinor defendeu que se faça o plebiscito por acreditar que a consulta popular é o processo mais democrático para uma decisão como essa.
Edição: Vinicius Doria
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Em, no máximo, seis meses a população do Pará deverá ser consultada em um plebiscito sobre o projeto de divisão do estado para a criação de mais duas unidades da Federação: os estados do Tapajós e de Carajás. O plebiscito para a criação do Tapajós foi aprovado hoje pelo plenário do Senado. A consulta sobre a criação de Carajás já tinha sido aprovada no início do mês.
Caso os paraenses concordem com a ideia de criação dos dois estados, projetos de lei ainda serão eleborados para definir os detalhes do desmembramento político do Pará. Pela proposta em análise o novo estado do Tapajós ficaria na parte oeste do Pará e o de Carajás no sudeste.
A senadora Marinor Brito (P-SOL-PA) se posicionou inicialmente contra a divisão do Pará e lembrou que ela é uma das pessoas que foram obrigadas a migrar, ainda criança, da região do Tapajós em busca de melhores condições de vida e estudo. Na opinião de Marinor, a falta de políticas públicas e atenção dos governo resultou na ideia de separação.
“Eu tenho a tranquilidade de dizer que, na história do Pará, na trajetória política dos políticos do meu Estado, os governos que se sucederam foram os grandes responsáveis pelo sentimento de separação que uma parcela significativa da população tem naquela região”, afirmou a senadora.
Apesar disso, Marinor defendeu que se faça o plebiscito por acreditar que a consulta popular é o processo mais democrático para uma decisão como essa.
Edição: Vinicius Doria
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