Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Pelo menos 2 milhões de pessoas, principalmente crianças com
menos de 5 anos de idade, morrem por ano no mundo devido a doenças
causadas pela água contaminada. Porém, os problemas podem ser evitados
por meio de políticas públicas eficientes, segundo a Organização Mundial
da Saúde (OMS). Para os especialistas, o ideal é adotar um plano de
gestão de água potável de qualidade.
O coordenador de Água, Saneamento, Higiene e Saúde da OMS, Robert
Bos, destaca que os males causados pela água contaminada atingem países
desenvolvidos e em desenvolvimento. “Isso deixa claro que a maioria
desses [problemas] poderia ter sido evitada por meio da implementação
dos planos de segurança em água.”A OMS dispõe de um plano denominado Planejamento de Água Saudável, que define uma mudanças na gestão da água potável em vários países. A ideia é incluir procedimentos de segurança para assegurar a qualidade da água usada na alimentação e orientações à população. Também há recomendações sobre os riscos envolvidos.
De acordo com o estudo, é necessário que as autoridades estejam atentas às mudanças climáticas, que provocam alterações de temperatura da água, e às ameaças de escassez do produto. Há, ainda, a preocupação com o controle no uso de substâncias químicas para o armazenamento de água potável.
"Os países têm a oportunidade de fazer progressos substanciais para a saúde pública por meio da definição e aplicação de normas eficazes e adequadas para assegurar água potável", disse a diretora da OMS para Saúde Pública e Meio Ambiente, Maria Neira.
Para o diretor executivo da Agência Nacional de Águas de Cingapura, Khoo Teng Chye, o fornecimento de água potável é um dos principais pilares da saúde pública. Segundo ele, as novas orientações devem seguir os princípios da prevenção e qualidade da água potável.
Edição: Juliana Andrade
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