Redação do Site Inovação Tecnológica - 31/08/2011
As imagens detalhadas do pâncreas elucidaram aspectos da formação do órgãos que eram desconhecidas até agora.[Imagem: Cheddad et al.]
Tomografia ópticaOu, pelo menos, permitirá que você veja seu interior com uma resolução nunca antes alcançada. O interior físico, é bom que se diga.
Para prosseguir em seus estudos do diabetes, os pesquisadores tiveram que aprimorar uma técnica de imageamento de última geração, chamada Tomografia Óptica de Projeção.
O termo "óptica" indica que a tecnologia usa luz comum, em lugar dos mais comuns raios X usados em imagens médicas.
Isto tem feito a técnica deslanchar rapidamente porque a radiação não-ionizante permite estudos no campo da biologia e da patologia sem afetar o material sendo estudado.
A nova técnica permite uma visualização em três dimensões de níveis microscópicos dos tecidos, o que inclui a expressão de genes e proteínas dentro de uma amostra de tecido.
Imagens de tomografia óptica do estômago, intestino e pâncreas de um modelo animal para estudo do diabetes. [Imagem: Cheddad et al.]
Os pesquisadores suecos conseguiram ampliar o campo de visão da tomografia óptica, permitindo a observação de órgãos inteiros, sem distorções.
Isso possibilitou a captura de objetos menores e menos iluminados, criando uma reprodução mais exata das diversas células presentes no tecido, incluindo as chamadas ilhotas de Langerhans, que produzem insulina.
A técnica também já permitiu a descrição de aspectos até agora desconhecidos de como o pâncreas se desenvolve na fase embrionária.
O estudo revelou que as células de insulina são muito mais numerosas do que se calculava, e, ao contrário do que se acreditava, elas não são distribuídas uniformemente - a maioria dessas células está concentrada no chamado lobo gástrico do pâncreas.
Problemas na produção de insulina ou a incapacidade do organismo em responder aos sinais da insulina podem levar ao diabetes.
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