Antes de escolher o substituto de Orlando Silva Júnior, Dilma Rousseff já tem uma ordem na ponta da língua para o futuro ministro do Esporte. Ele será orientado a manter distância da Fifa e do COL (Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014). Perderá seu tempo se quiser se apresentar como negociador de uma aproximação entre cartolas e Governo Federal.
O titular da pasta vai mudar, mas as diretrizes em relação ao relacionamento com a Fifa continuam as mesmas. Como todos os outros ministros, o substituto de Silva Júnior ouvirá que deve andar com a Lei Geral da Copa embaixo do braço. Nada que não esteja no documento poderá ser concedido à Fifa.
O sucessor terá de brigar no Congresso Nacional para que o texto da Lei Geral, encaminhado pela presidente, não sofra alterações, principalmente se forem encomendadas pela Fifa.
Dilma tinha reservado para o agora ex-ministro a função de aparecer ao lado dela e de Pelé em todos os eventos da Copa, incluindo os jogos. O plano vale também para o sucessor, que não deverá mostrar intimidade com os dirigentes. A linha será a mesma que Dilma segue: Governo Federal e Fifa são parceiros, mas são diferentes no modo de agir.
Para seguir essa orientação da presidente, Silva Júnior se afastou dos cartolas e desagradou à federação internacional. Ele também foi criticado por não abrir um canal de comunicação direto entre os dirigentes e Dilma. Se quiser ter vida longa no cargo, seus substituto não pode nem pensar em tentar abrir as portas do Palácio do Planalto para Teixeira e a “família Fifa”.
Por isso, o COL não deve se animar com o fato de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ser o favorito para o cargo. Ex-presidente da CPI da CBF/Nike e inimigo de Teixeira, o deputado federal se aproximou dos cartolas nos últimos anos. Outro nome forte é sua colega de partido e deputada federal por Pernambuco, Luciana Santos.
Dilma tinha reservado para o agora ex-ministro a função de aparecer ao lado dela e de Pelé em todos os eventos da Copa, incluindo os jogos. O plano vale também para o sucessor, que não deverá mostrar intimidade com os dirigentes. A linha será a mesma que Dilma segue: Governo Federal e Fifa são parceiros, mas são diferentes no modo de agir.
Para seguir essa orientação da presidente, Silva Júnior se afastou dos cartolas e desagradou à federação internacional. Ele também foi criticado por não abrir um canal de comunicação direto entre os dirigentes e Dilma. Se quiser ter vida longa no cargo, seus substituto não pode nem pensar em tentar abrir as portas do Palácio do Planalto para Teixeira e a “família Fifa”.
Por isso, o COL não deve se animar com o fato de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ser o favorito para o cargo. Ex-presidente da CPI da CBF/Nike e inimigo de Teixeira, o deputado federal se aproximou dos cartolas nos últimos anos. Outro nome forte é sua colega de partido e deputada federal por Pernambuco, Luciana Santos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário