Blog Moisés Arruda - Sobral/CE/Facebook-moiseslinharesarruda : Câmara de SP aprova 13º salário e reajuste de 61% a vereador

24 de nov. de 2011

Câmara de SP aprova 13º salário e reajuste de 61% a vereador

JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO.
Os vereadores paulistanos aprovaram nesta quarta-feira (23) o reajuste de seus próprios salários, a criação do 13º salário para os próximos parlamentares e a abertura de cargos na Câmara e no Tribunal de Contas.
A remuneração dos atuais vereadores vai de R$ 9.288 para R$ 11.393 (reajuste de 22,7%), retroativo a março deste ano. Já aqueles que assumirão em 2013 terão um salário mensal de R$ 15.031.
Além do reajuste de 61,8% sobre os salários atuais, os vereadores eleitos no próximo ano passarão a ter o 13º salário, que hoje não existe.
O projeto, que só tinha de passar por uma votação, precisa ser sancionado pelo presidente da Câmara, José Police Neto (PSD) --o que ocorrerá-- para entrar em vigor.
Além de salário, os vereadores têm direito a verbas extras para pagar assessores e gastos como telefone, combustível, gráfica e outros, benefícios que serão mantidos. Um parlamentar municipal hoje pode custar até R$ 110 mil mensalmente.
Outros projetos, aprovados em primeira votação, precisam de nova discussão. Se aprovados nas duas votações, terão de ir à sanção do prefeito Gilberto Kassab (PSD).
Dois deles criam 39 cargos na Câmara e no Tribunal de Contas do Município, com salários que vão de R$ 4.060 a R$ 11.505.
POLÊMICA
Apenas um projeto que criava gastos gerou polêmica, mas foi aprovado por 29 votos a 8, em primeira votação. A proposta, do prefeito Gilberto Kassab (PSD), reajusta em até 236% os salários dos cargos de chefia comissionados, como secretários-adjuntos, subprefeitos e dirigentes de fundações e de autarquias.
O PT criticou o fato de Kassab não dar reajuste igual aos servidores e de a Câmara tentar votar às pressas --a proposta foi enviada na semana passada. "O PT não aceita votar a toque de caixa", disse Ítalo Cardoso, líder do partido.
Vereadores próximos a Kassab, como Claudio Fonseca (PPS), que dirige sindicato de professores municipais, também se posicionaram contra o projeto.

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