Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou hoje (23) que o governo tenha a intenção de recriar um imposto nos moldes da CPMF para destinar mais recursos para a área da saúde. Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, Mantega disse que o momento é de desoneração e não de elevação de tributos.
"Não há intenção de recriação da CPMF. Da minha parte, não há essa intenção. O governo recuperou metade dos recursos [perdidos com o fim da CPMF]. Agora, acho que temos que desonerar a economia brasileira. A economia cresce pela formalização. Temos que desonerar a folha de pagamento, por exemplo, e não estamos pensando em tributos novos", disse Mantega.
Em relação à compra do Banco PanAmericano pela Caixa Econômica Federal, o ministro disse ser improvável que o Banco Central tivesse conhecimento sobre a fraude no PanAmericano. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o Banco Central autorizou a compra do PanAmericano pela Caixa apesar de haver a suspeita de fraude.
"Acho estranho que o Banco Central tivesse informações. Porque é ele que libera. Certamente, se deu a autorização, o departamento competente não tinha suspeita coisa nenhuma."
Para o ministro, a fraude descoberta nas contas do Banco PanAmericano foi "muito benfeita" e "escapou" dos órgãos de fiscalização. "A fraude era feita por profissionais e escapou a todos. Se o Banco Central tivesse ciência [antes de autorizar a compra] teria cometido uma infração se não tivesse avisado."
Edição: Lílian Beraldo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou hoje (23) que o governo tenha a intenção de recriar um imposto nos moldes da CPMF para destinar mais recursos para a área da saúde. Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, Mantega disse que o momento é de desoneração e não de elevação de tributos.
"Não há intenção de recriação da CPMF. Da minha parte, não há essa intenção. O governo recuperou metade dos recursos [perdidos com o fim da CPMF]. Agora, acho que temos que desonerar a economia brasileira. A economia cresce pela formalização. Temos que desonerar a folha de pagamento, por exemplo, e não estamos pensando em tributos novos", disse Mantega.
Em relação à compra do Banco PanAmericano pela Caixa Econômica Federal, o ministro disse ser improvável que o Banco Central tivesse conhecimento sobre a fraude no PanAmericano. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o Banco Central autorizou a compra do PanAmericano pela Caixa apesar de haver a suspeita de fraude.
"Acho estranho que o Banco Central tivesse informações. Porque é ele que libera. Certamente, se deu a autorização, o departamento competente não tinha suspeita coisa nenhuma."
Para o ministro, a fraude descoberta nas contas do Banco PanAmericano foi "muito benfeita" e "escapou" dos órgãos de fiscalização. "A fraude era feita por profissionais e escapou a todos. Se o Banco Central tivesse ciência [antes de autorizar a compra] teria cometido uma infração se não tivesse avisado."
Edição: Lílian Beraldo
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