Blog Moisés Arruda - Sobral/CE/Facebook-moiseslinharesarruda : ELEIÇÕES 2014 CAMPOS COMPARA GOVERNO DILMA AO DE FERNANDO HENRIQUE PARA PRESIDENCIÁVEL DO PSB, GOV. EDUARDO CAMPOS, “DESSE JEITO NÃO DÁ”

11 de mar. de 2014

ELEIÇÕES 2014 CAMPOS COMPARA GOVERNO DILMA AO DE FERNANDO HENRIQUE PARA PRESIDENCIÁVEL DO PSB, GOV. EDUARDO CAMPOS, “DESSE JEITO NÃO DÁ”

InauguraÁ„o da f·brica da Ambev em Itapissuma (PE)
Ao justificar nesta terça-feira, 11, suas críticas à presidente Dilma Rousseff, o governador de Pernambuco e possível candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), comparou a situação do atual governo com a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, segundo ele, deixou a crise econômica “explodir” em seu segundo mandato.
“Não dá para botar tudo isso debaixo do tapete, como se fez durante o Plano Cruzado (governo Sarney) e depois ver o pipoco em cima do povo; como se fez no final do primeiro governo Fernando Henrique e quando passou a reeleição explodiu o problema”, avaliou ao defender um amplo debate para enfrentar os desafios do País.
Campos fez referência à desvalorização do real no segundo mandato de Fernando Henrique, que agravou a situação econômica do País na época. É o primeiro ataque direto do líder do PSB a Fernando Henrique, em meio às tentativas de Aécio Neves, presidente nacional do PSDB e provável candidato à Presidência, de se aproximar do governador de Pernambuco.
Na entrevista, depois da inauguração de uma fábrica da Ambev no município metropolitano de Itapissuma, ele explicou ainda porque passou a citar nominalmente a presidente nas críticas ao governo federal diante dos riscos que o País enfrenta. “Não se trata de falar da pessoa da presidenta, a quem tenho respeito e em quem votei”, observou. “Não é ataque. Mas tenho direito democrático de afirmar minha divergência com a condução do País”, afirmou.
Para Campos, a forma de preservar as conquistas dos últimos governos – Itamar Franco, Fernando Henrique e Lula – é “falar a verdade”. E voltou a pregar um debate com todas as forças políticas para discutir os rumos do País. Mas frisou que “ninguém é dono da verdade e ninguém aqui está com fórmulas mágicas para apresentar”.
“O que nós sabemos é que desse jeito não dá, tem de ser de um outro jeito”, disse ao avaliar que o País, que havia voltado a crescer, distribuir e desconcentrar renda, reduziu o ritmo de crescimento e passou a conviver com a inflação, com a volta dos juros e tem problemas no balanço de pagamentos. “Tivemos um déficit só de produtos industrializados de mais de R$ 100 bilhões”, afirmou ele. AE
fonte - D. do Poder

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