Blog Moisés Arruda - Sobral/CE/Facebook-moiseslinharesarruda : VIII - O outro lado da história, sobre o Mestre GABI- Menino Jesus Cristo.

23 de abr. de 2014

VIII - O outro lado da história, sobre o Mestre GABI- Menino Jesus Cristo.

 
Estava aberta a Assembléia, e dois dos setenta Essênios se situaram defronte ás duas estantes que havia no centro, iluminados de azeite, e se prepararam para escrever. Eram os Notários Maiores da fraternidade Essênia, tutores e guardiães do Arquivo, que desde os dias de Moises, era guardado no Grande Santuário do Moab. – Considerando que temos em nosso meio testemunhas oculares – disse o Grande Servidor – dos doze anos de vida que conta o Avatara Divino, nossa permanecia aqui servirá para coordenar e retificar o relato completo de seus dias sobre a Terra, a fim de que, no futuro, ele não ofereça motivos para dúvidas, tergiversações ou correções.
 Então um ancião, chamado Relator, se aproximou de uma das estantes iluminadas e deu início à leitura desde o momento em que os pais de Jhasua celebraram suas núpcias no Templo de Jerusalém. Os dois Notários Maiores acompanhavam a leitura, comparando-a com o que tinham anotado em suas próprias cadernetas, enquanto o Notário de Quarantana fazia o mesmo.
José de Arimathéia e Nicodemos, ali presentes, repassavam tudo em sua memória, à medida que o Relator lia. Ninguém teve que fazer objeção alguma, pois tudo estava de acordo com a verdade das ocorrências. Os Notários Maiores acrescentaram aos seus grandes calhamaços aquilo que fora escrito ali, no Santuário de Quarantana, desde o dia da chegada de Jhasua, com base nos relatos feitos por José de Arimathéia e assinados por ele, Nicodemos e os Terapeutas, testemunhas oculares dos acontecimentos.
 Atos contínuos passaram todos para a gruta de Hussin, e, cantando um doce e sentido salmo, trasladaram seu cadáver para a gruta sepulcral, existente no outro extremo do horto, na qual havia muitas múmias de Essênios, desencarnados havia longo tempo.   Ardia ali, permanentemente, uma lâmpada de azeite, símbolo do amor e da recordação constante dos irmãos que ficavam no plano físico- sentimentos estes que deviam ajudar-desencarnado a orientar-se no seu novo cenário de atividades. Era lei entre eles que, durante sete luas (*) consecutivas, far-se-ia, diariamente, em seu favor, uma concentração de pensamentos de amor, até que se recebeste aviso espiritual de haver ele encontrado o novo caminho a seguir. Estava assim, cumprida a primeira parte do programa.
No dia seguinte, iniciaram trabalhos mais elevados, sob a inspiração do Espírito de Luz encarnado em Jhasua e de seu principal colaborador no exterior; Johanan, mais tarde chamado “o Batista”.

Continua...

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