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Na coluna, Lauro lembra que Ciro Gomes (PDT) voltou a criticar, na semana passada, duramente o PDMB e afirmar que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) pertence ao "lado quadrilha do PMDB" e é "capitão do golpe".
Porém a crítica foi feita ao lado do presidente do PDT, Carlos Lupi, que, em 2011, deixou o Ministério do Trabalho à pedido de exoneração da Comissão de Ética Pública da Presidência da República.
Além disso, Ciro teve como vice em 2002, quando concorreu à presidência, o atual deputado federal Paulinho da Força (SD), defensor voraz do presidente da Câmara Eduardo Cunha, alvo de investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento da Lava Jato.
Por sua vez, Paulinho também é acusado, no STF, de crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
O retorno
Após os ataques ao PMDB, Ciro Gomes foi convidado pela presidente Dilma Rousseff (PT) para um jantar no Alvorada, na última quinta-feira (10), menos de 24h depois da petista ter se reunido com Temer e tentar uma reaproximação com o peemedebista.
Ciro atualmente é diretor da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e tem salário especulado em R$ 250 mil. A CSN colaborou com a campanha de Ciro à Presidência (2002) e à Câmara dos Deputados. (2006).
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