Blog Moisés Arruda - Sobral/CE/Facebook-moiseslinharesarruda : LAVA JATO MPF PEDE A PRISÃO PREVENTIVA DE RONAN E SILVINHO DO PT EMPRESÁRIO E EX-SECRETÁRIO DO PT FORAM ALVOS DA 27ª FASE

5 de abr. de 2016

LAVA JATO MPF PEDE A PRISÃO PREVENTIVA DE RONAN E SILVINHO DO PT EMPRESÁRIO E EX-SECRETÁRIO DO PT FORAM ALVOS DA 27ª FASE

O Ministério Público Federal (MPF) pediu ao juiz federal Sérgio Moro nesta terça-feira (5) a prisão preventiva do empresário Ronan Maria Pinto e do ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira. Os dois foram presos temporariamente na Operação Carbono 14, 27ª etapa da Lava Jato, na última sexta-feira, 1.
O prazo das duas prisões se encerra nesta terça-feira. Além da conversão no regime das prisões, o MPF também pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal do filho de Ronan, dono de uma offshore, em Miami, nos Estados Unidos. Caso o juiz Sérgio Moro aceite o pedido, eles podem ficar detidos até o julgamento de um eventual processo contra os dois.
Os investigadores apuram por que Ronan teria sido destinatário final de R$ 6 milhões de um empréstimo fraudulento de R$ 12 milhões do Banco Schahin ao pecuarista José Carlos Bumlai, em outubro de 2004.
Segundo as investigações, o dinheiro teria sido pago ao empresário em troca da não publicação de supostas informações que ligariam o ex-presidente Lula e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho à morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT).
As investigações apontaram indícios de que Ronan conseguiu o dinheiro ameaçando publicar as informações no jornal Diário do Grande ABC, do qual é dono. 
O Ministério Público Federal diz que Ronan Maria Pinto, em depoimento à Polícia Federal, sustentou “a fantasiosa versão” de que recebeu os R$ 6 milhões em razão de um empréstimo concedido pela Via Invest, de Luiz Carlos Casante, cujos recursos foram disponibilizados pela Renar, de Oswaldo Vieira Filho.
Caso a custódia não seja convertida para preventiva, o MPF pede a prorrogação da prisão temporária de Ronan Maria Pinto “para imprescindibilidade das investigações”, até o resultado da quebra fiscal de Danilo Regis Fernando Pinto.

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