A ministra Cármen Lúcia toma posse nesta segunda-feira (12) na presidência do Supremo Tribunal Federal, em solenidade marcada para as 15h, com a presença das mais importantes personalidades do poder políticos brasileiro, incluindo o presidente Michel Temer e os presidentes da Câmara, deputado Rodrigo Maia, e do Senado, Renan Calheiros, todos por ela convidados, tanto quanto os ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff.
A impressão geral dos ministros e dos chamadores “operadores do direito”, em Brasília, é que a ministra Cármen Lúcia assume no momento certo, porque confiam na sua capacidade de, na sua gestão ajudar a desanuviaro País, ainda tomado pelo processo que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma, por crimes contra a Lei Orçamentária e a Lei de Responsabilidade Fiscal e por crime de responsabilidade, por desrespeitar a Constituição.
O ministro Ricardo Lewandowski deixa a presidência do STF sob severas críticas da sociedade não apenas por suas conhecidas ligações aos antigos governantes petistas, mas principalmente pelo lamentado papel a que se prestou, no conchavo para não suspender os direitos políticos de Dilma, como prevê a Constituição. Com um comportamento técnico e imune a temperos políticos, a ministra Cármen Lúcia favorecerá o reencontro da Suprema Corte com a sociedade, recuperando seu papel de derradeira trincheira da cidadania.
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