Alvo de nota de repúdio do PT, o candidato à Prefeitura de Fortaleza Capitão Wagner (PR) defendeu-se dizendo que não há contradição na sua conduta – o militar chegou a procurar apoio da candidata derrotada Luizianne Lins (PT).
O nome do PR disse que a petista “não faz parte da banda podre do PT”.
“Houve um posicionamento do PT de deixar os membros do partido livres, e os que resolveram declarar apoio ao candidato adversário são os que realmente representam a banda podre do PT”, disse Wagner, repetindo fala do vice Gaudêncio Lucena (PMDB).
Na propaganda, proibida pela Justiça Eleitoral, o candidato citava o governador Camilo Santana e o deputado federal José Guimarães,
ambos petistas.
“A Luizianne é uma pessoa que eu tenho um respeito muito grande. Passou oito anos administrando a cidade e não há qualquer fato que aponte uma conduta ilícita da parte dela”, disse Wagner.
Com a liberação dos filiados pela sigla, a parlamentar decidiu ficar neutra na segunda etapa da disputa.
Sobre o teor das notas, que partiram das executivas municipal e estadual do PT na segunda-feira, 17, afirmou apenas que “é natural que eles possam se pronunciar”, mas que não quer ficar “polemizando”. “Não vou perder tempo brigando com qualquer integrante do PT.”
Embora divulgadas no mesmo dia e em horários próximos, as notas petistas contra Wagner mostraram tons diferentes. Além da nota do diretório estadual ser mais dura, ela traz trecho suprimido pela executiva municipal do partido.
(O POVO – repórter Letícia Alves)
Nenhum comentário:
Postar um comentário