Os servidores da Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza (GMF) fecharam o terminal da Parangaba em um protesto na manhã desta terça-feira, 1º. Segundo informações da rádio O POVO/CBN (1010), a paralisação durou uma hora e meia e impediu totalmente a circulação dos ônibus.
Segundo informações da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), a paralisação durou uma hora, de 7h às 8h da manhã, e o acesso de ônibus não foi paralisado totalmente, mas teria ocorrido de forma lenta durante a hora de bloqueio.
O presidente do Sindicato dos Guardas Municipais da Região Metropolitana (Sindguardas), Márcio Cruz, disse à rádio O POVO/CBN, que cerca de 150 guardas municipais aderiram ao protesto.
Além de reajuste salarial e melhores condições de trabalho, a categoria pede o direito de portar armas, que seria previsto em lei. Ainda segundo ele, o salário base dos guardas é de R$ 513, quando deveria ser de R$ 625, equivalente ao salário mínimo.
Do Terminal da Parangaba, os guardas seguem para outro protesto, no Departamento de Veículos e Oficina (DVO), bairro Montese, onde são relizadas manutenção e limpeza de veículos oficiais da Prefeitura. De acordo com Márcio Cruz, a entrada de veículos no local será impedida durante uma hora.
Em estado de greve, os guardas municipais também prometem realizar paralisações pontuais entre os dias 4 e 8 de fevereiro. No próximo sábado, 4, na avenida Imperador, está prevista a realização de uma assembleia.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos de Fortaleza (Sindifort), caso persista o impasse nas negociações da campanha salarial, os servidores da GMF, assim como os demais servidores e empregados públicos municipais, poderão deliberar pelo início da greve por tempo indeterminado na assembleia do dia 9, às 9h, na Câmara Municipal.
A Guarda Municipal de Fortaleza informou, por meio de nota, que a direção do órgão não recebeu comunicado oficial da categoria sobre a realização do protesto de hoje.
Redação O POVO Online
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