Perguntas que não querem calar: E agora Eunício? você vai ter vergonha na cara ou não? ainda insiste de se juntarem? e agora Cid, você vai bater de frente com o Irmão? são cenas para os próximos capítulos.
O ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes, hoje na condição de presidenciável do PDT, descartou, nesta quarta-feira, em entrevista a este Blog, qualquer reaproximação política do seu grupo com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PT).
“Acho muito, muito, muito improvável. A política tem dessas contradições, mas acho improvável”, disse Ciro, observando que “a distância entre nós é muito grande, muito grave”. Ele deixou claro que essa reaproximação “seria desmoralizante pra ele (Eunício) e pra nós não há razão pra isso”.
Indagado se tal reaproximação não ocorreria também pelo fato de Eunício Oliveira ter estado do lado dos que apoiaram o golpe contra Dilma Rousseff (PT), disparou: “Quem votou a favor do impeachment, foi a favor do golpe!”
Eunício Oliveira foi candidato a governador em 2014, depois de não ter obtido apoio dos Ferreira Gomes para concretizar esse seu projeto. Acabou enfrentando nas urnas Camilo Santana (PT) e não logrou êxito. O peemedebista, vez em quando soltando farpas contra os Ferreira Gomes, é hoje uma das lideranças de oposição a esse grupo e à gestão de Camilo.
Para Ciro, o fato de o governador Camilo Santana e o prefeito Roberto Cláudio terem procurado Eunício em Brasília tem uma explicação: cobrar a liberação de recursos federais e, principalmente, empréstimos externos que exigem o crivo do Senado e inclusão na pauta de votações, o que compete ao presidente da Casa.
Lula
Sobre o ex-presidente Lula mantendo a preferência nas pesquisas eleitorais de 2018, Ciro observou que isso é resultado de boas gestões feitas pelo petista. Considera “justo” que ele esteja liderando, mas ressaltou que o debate sucessório, quando começar, vai ser “muito cruel” para o petista.
Lula virou réu em processos da Lava Jato (triplex) e, nessa terça-feira, foi alvo, ao lado do, ex-ministro Gilberto Carvalho, de nova denúncia. Dessa vez, envolvendo propina e a edição de uma Medida Provisória em favor das montadoras. fonte Eliomar Lima.
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